Modernização e Pesca Artesanal Brasileira: a expressão do “mal limpo”

Autores

  • Cristiano Quaresma de Paula Núcleo de Estudos Geografia & Ambiente - UFRGS/ Pesquisador http://orcid.org/0000-0002-0220-909X
  • Dirce Maria Antunes Suertegaray Programa de Pós-Graduação em Geografia - UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2018.1446

Resumo

Este artigo problematiza sobre a questão ambiental na Geografia. Apresenta um caminho de compreensão, onde a dinâmica ambiental está associada às questões territoriais. Para discutir essa abordagem na Geografia brasileira, toma como referência os estudos relativos à pesca artesanal. Com base na compreensão de Serres sobre o sujo-limpo, aborda o embate entre projetos de modernização – o sujo - e os territórios e territorialidades tradicionais dos pescadores artesanais – o limpo -. Assim, entende que a modernização suja o território para se apropriar e dominar, o que se traduz em impactos ambientais, disputas no território e conflitos por território. Uma das consequências é a ruptura metabólica na dinâmica territorial das comunidades e povos tradicionais. A expressão espacial desse processo revela as faces da modernização: degradação, sobre-exploração e restrição ao acesso, e expropriação da terra. Nessa perspectiva analítica compreende-se que é possível constituir um horizonte de análise do conceito de ambiente, que distingue a Geografia das demais ciências

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Biografia do Autor

Cristiano Quaresma de Paula, Núcleo de Estudos Geografia & Ambiente - UFRGS/ Pesquisador

Doutor em Geografia pela UFRGS (2018)

Mestre em Geografia pela UFRGS (2013)

Licenciado em Geografia pelo Claretiano Centro Universitário (2016)

Bacharel em Geografia pela FURG (2010)

Dirce Maria Antunes Suertegaray, Programa de Pós-Graduação em Geografia - UFRGS

Mestre e Doutora em Geografia Física pela USP

Licenciada em Geografia pela UFSM

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Publicado

2019-01-04

Como Citar

DE PAULA, C. Q.; SUERTEGARAY, D. M. A. Modernização e Pesca Artesanal Brasileira: a expressão do “mal limpo”. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 50, p. 97–130, 2019. DOI: 10.62516/terra_livre.2018.1446. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1446. Acesso em: 26 dez. 2024.