MUDANÇAS CLIMÁTICAS, REALISMO E MULTILATERALISMO

Autores

  • Wagner Costa Ribeiro Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da USP

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2002.144

Resumo

As mudanças climáticas integram o sistema internacional por meio das reuniões do Rio de Janeiro, ocorrida em 1992 e que produziu a Convenção de Mudanças Climáticas, e de Kyoto, que resultou no Protocolo de Kyoto, em 1997. Nestes documentos encontra-se a expressão do interesse nacional de países-membros. Esta premissa do realismo político já foi identificada na análise da geografia política do aquecimento global. Porém, é preciso aprofundar a discussão em ao menos três aspectos: o princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada, que é empregado em documentos como o Protocolo de Kyoto; a ética do devir, necessária reflexão sobre qual modelo adotar diante das alterações no clima que os especialistas indicam que estão por vir; e, por último, a segurança ambiental internacional. Ao final, avalia-se a possibilidade de aplicação do multilateralismo nas rodadas da ordem ambiental internacional que tratam do clima da Terra

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Publicado

2015-05-24

Como Citar

RIBEIRO, W. C. MUDANÇAS CLIMÁTICAS, REALISMO E MULTILATERALISMO. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 18, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2002.144. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/144. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos