Os fundamentos ontológicos e epistemológicos da categoria natureza no pensamento geográfico moderno
Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar os fundamentos ontológicos e epistemológicos da categoria Natureza no Pensamento Geográfico moderno. Parto da hipótese de que as heranças que fazem o Pensamento Geográfico tributário do ser-no-mundo moderno-ocidental estão relacionadas a antinomia Eu(Homem)/Mundo(Natureza). O impasse que irá dificultar a superação dessa antinomia é o que tratarei como metafísico-racionalista-organicista, um complexo de impasses ou "movimentos cosmológicos" que estão atrelados à construção de Totalidades fragmentárias. Isto posto, algumas reflexões podem ser realizadas desdobrando-se em três questões: 1) A origem da dicotomia Homem/Natureza é a fragmentação do saber ou as concepções abstratas de Natureza e Homem herdadas pela Geografia? 2) Quais as concepções gerais de Natureza e de Homem predominantes na Geografia moderna? 3) Qual relação ou integração Homem-Natureza as concepções utilizadas nas pesquisas contemporâneas legitimam? O presente trabalho não é um projeto pretensioso em esgotar o tema, pois visa instigar ainda mais o diálogo sobre os modos de se conceber a categoria Natureza e sua integração-imbricação com a categoria Homem no Pensamento Geográfico.
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