ESTUDANTES AFRICANOS EM UNIVERSIDADES GOIANAS: ACORDOS DE COOPERAÇÃO, MIGRAÇÃO E RACISMO

Autores

  • Lorena Francisco de Souza Universidade Estadual de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2017.1079

Resumo

Este artigo visa discutir a migração estudantil africana em universidades goianas, trazendo uma análise e compreensão sobre os acordos de cooperação estabelecidos entre Brasil e países africanos de língua portuguesa. Trata-se de evidenciar o/a migrante estudante africano/a sob a base da qualificação da força de trabalho e o valor-dissociação como prerrogativa teórica em que a questão racial se apresenta como uma particularidade. Na crise vivida pela sociedade moderna a mobilidade estudantil é encarada como uma alternativa governamental para o chamado desenvolvimento econômico e político de um Estado, portanto, a migração estudantil é um fenômeno particular de mobilidade da força de trabalho gerada pelo processo de modernização. Por meio da coleta e sistematização de dados em órgãos oficiais, nas universidades de destino sobre migrantes estudantes africanos/as e entrevistas com os/as mesmos/as, discutimos também a representação social dos/as migrantes africanos/as no Brasil e o racismo que institui o tratamento desigual a “estrangeiros/as não-desejados/as”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lorena Francisco de Souza, Universidade Estadual de Goiás

Docente do curso de Geografia na Universidade Estadual de Goiás

Downloads

Publicado

2018-07-11

Como Citar

SOUZA, L. F. de. ESTUDANTES AFRICANOS EM UNIVERSIDADES GOIANAS: ACORDOS DE COOPERAÇÃO, MIGRAÇÃO E RACISMO. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 48, p. 13–45, 2018. DOI: 10.62516/terra_livre.2017.1079. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1079. Acesso em: 26 dez. 2024.