ESTUDANTES AFRICANOS EM UNIVERSIDADES GOIANAS: ACORDOS DE COOPERAÇÃO, MIGRAÇÃO E RACISMO
Resumo
Este artigo visa discutir a migração estudantil africana em universidades goianas, trazendo uma análise e compreensão sobre os acordos de cooperação estabelecidos entre Brasil e países africanos de língua portuguesa. Trata-se de evidenciar o/a migrante estudante africano/a sob a base da qualificação da força de trabalho e o valor-dissociação como prerrogativa teórica em que a questão racial se apresenta como uma particularidade. Na crise vivida pela sociedade moderna a mobilidade estudantil é encarada como uma alternativa governamental para o chamado desenvolvimento econômico e político de um Estado, portanto, a migração estudantil é um fenômeno particular de mobilidade da força de trabalho gerada pelo processo de modernização. Por meio da coleta e sistematização de dados em órgãos oficiais, nas universidades de destino sobre migrantes estudantes africanos/as e entrevistas com os/as mesmos/as, discutimos também a representação social dos/as migrantes africanos/as no Brasil e o racismo que institui o tratamento desigual a “estrangeiros/as não-desejados/as”.Downloads
Publicado
2018-07-11
Como Citar
SOUZA, L. F. de. ESTUDANTES AFRICANOS EM UNIVERSIDADES GOIANAS: ACORDOS DE COOPERAÇÃO, MIGRAÇÃO E RACISMO. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 48, p. 13–45, 2018. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1079. Acesso em: 8 dez. 2023.
Edição
Seção
Artigos