Produção científica e Geografia: Devassando o poder da invisibilidade de gênero do fazer científico

Autores

  • Vagner André Morais Pinto Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Joseli Maria Silva Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2016.1017

Resumo

O artigo tem como objetivo compreender como o gênero institui a produção científica de docentes de programas de pós-graduação em geografia paranaenses em sua vivência espacial cotidiana. Para cumprir tal objetivo foram selecionados vinte pesquisadores, sendo dez homens e dez mulheres, segundo critérios de produtividade e impacto de suas teorias no campo científico. Posteriormente foram realizadas entrevistas com base no modelo da Pesquisa Piloto de Uso do Tempo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE). O material obtido foi sistematizado conforme Silva e Silva (2016) que permitiu a organização das redes semânticas discursivas das pessoas entrevistadas. Os resultados obtidos permitem afirmar que o gênero não é um aspecto considerado pelas pesquisadoras e pesquisadores na produção docente de forma objetiva. Contudo, contraditoriamente, ele marca de forma diferencial a carreira científica de homens e mulheres. 

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Biografia do Autor

Vagner André Morais Pinto, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Licenciado (2015), Mestre (2017) e Doutorando em Geografia (UEPG).

Joseli Maria Silva, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora em Geografia (UFRJ). Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

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Publicado

2018-06-17

Como Citar

PINTO, V. A. M.; SILVA, J. M. Produção científica e Geografia: Devassando o poder da invisibilidade de gênero do fazer científico. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 47, p. 52–78, 2018. DOI: 10.62516/terra_livre.2016.1017. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1017. Acesso em: 25 dez. 2024.

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