As águas e a modernização em Vitória (es): a paisagem como estética

Autores

  • Tatiana Caniçali Casado Universidade Federal do Espírito Santo
  • Eneida Maria Souza Mendonça Universidade Federal do Espírito Santo
  • Gustavo Zamproni Gomes Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2020.1554

Resumo

A forte presença hídrica no contexto urbano capixaba significou, historicamente, a construção de relações sócio-espaciais[1] peculiares, pautadas pela integração de diversas esferas da vida cotidiana. A passagem para o século XX marca o momento em que essa construção assume um novo caráter, a partir da idealização da paisagem como produto da modernidade. O trabalho procurou compreender de que modo o papel das águas no contexto capixaba, entre meados do século XIX e meados do século XX, é representativo do processo de modernização no qual a paisagem constitui uma das formas de expressão. As [possíveis] contribuições que aqui se fazem versam acerca dos novos significados atribuídos à relação homem-natureza, sobretudo pautados na estetização de tudo aquilo que um dia fora único e integrado, a cultura.


[1] O termo “sócio-espacial” é utilizado em diálogo com Souza (2015, p. 15-16), para quem a ausência do hífen faz com que o “social” meramente qualifique o espacial, não se referindo diretamente às relações sociais que produziram o espaço. Já a expressão sócio-espacial representa, “[...] para além de uma redução do adjetivo “social”, um indicativo de que se está falando, direta e plenamente, também das relações sociais.”

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Biografia do Autor

Tatiana Caniçali Casado, Universidade Federal do Espírito Santo

Arquiteta e Urbanista, Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Geografia, Departamento de Geografia, Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.  

Eneida Maria Souza Mendonça, Universidade Federal do Espírito Santo

Arquiteta e Urbanista, Professora Titular do Curso de Arquitetura e Urbanismo; Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.

Gustavo Zamproni Gomes, Universidade Federal do Espírito Santo

aluno de graduação do curso de arquitetura e urbanismo, Bolsista CNPQ Iniciação Científica pelo Núcleo de Arquitetura e Urbanismo do Departamento de Arquitetura, Centro de Artes, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.

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Publicado

2020-09-27

Como Citar

CASADO, T. C.; MENDONÇA, E. M. S.; GOMES, G. Z. As águas e a modernização em Vitória (es): a paisagem como estética. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 54, p. 508–541, 2020. DOI: 10.62516/terra_livre.2020.1554. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1554. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos