Sexual and reproductive rights in the city of São Paulo
socio-spatial inequalities in the access to contraception through the Brazilian Unified Health System
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v15i1.3747Keywords:
Contraception, Gender, Public Policies, Unified Health System, Socio-spatial inequalitiesAbstract
Sexual and reproductive rights were for the first time incorporated into Brazilian public policies in the 1980s, and since then, they have been more incisively integrated to the Brazilian Law, in order to guarantee access to reproductive planning by the Sistema Único de Saúde (SUS), the Brazilian Unified Health System. The Program for Integral Women’s Health Care (PAISM) from 1983 and its successor, the National Policy for Integral Women’s Health Care (PNAISM), from 2004, include contraception as one of the basic components of women’s health care services. Given the central role of this issue to the formulation of gender based public policies in Brazil, we aim to discuss the distribution of hospital and outpatient contraceptive procedures (particularly IUD insertions, vasectomies, and tubal ligations) offered by the Sistema Único de Saúde in the municipality of São Paulo. The study draws on 2023 data from the Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Department of Information Technology of the Unified Health System – DATASUS), the Ministério da Saúde (Ministry of Health), and the Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (National Registry of Health Facilities – CNES), detailing the number of procedures performed per regional administrative unit. Distinct spatial patterns are observed in the provision of procedures for the three contraceptive methods analyzed, with a notable concentration in certain reference institutions. This highlights the need to reflect on access to specialized contraceptive health services, considering the city's scale and its diverse socio-spatial contexts.
References
ALVES, J. E. D. “O choque de civilizações” versus progressos civilizatórios. In: CAETANO, A. J.; ALVES, J. E. D.; CORRÊA, S. (org.). Dez anos do Cairo: tendências da fecundidade e direitos reprodutivos no Brasil. Campinas: ABEP, 2004.
ANTAS JR., R. M.; ALMEIDA, R. DA S. Diagnóstico médico e uso corporativo do território brasileiro: uma análise do circuito espacial produtivo dos reagentes para diagnóstico. Saúde e Sociedade, v. 24, n. 2, p. 674–690, jun. 2015.
ÁVILA, M. B. Modernidade e Cidadania Reprodutiva. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento Feminista Brasileiro: formação e contexto. 1ª reimpressão. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
BERQUÓ, E. Sobre a política de planejamento familiar no Brasil. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 4, n. 1, p. 95–103, 3 ago. 1987.
BERQUÓ, E.; CAVENAGHI, S. Fecundidade em declínio: breve nota sobre a redução no número médio de filhos por mulher no Brasil. Novos Estudos - CEBRAP, n. 74, p. 11–15, mar. 2006.
BRASIL. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
_____. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. 1a. ed., 2a. reimp ed. Brasília: Editora MS, 2011
_____. Portaria Nº 3.265, de 1º de dezembro de 2017. Diário Oficial da União. Poder Executivo, Brasília, DF, 6 dez. 2017. Nº 234, Seção 1, p. 867.
_____. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2022. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2022.
_____. Nota Técnica Nº 31/2023-COSMU/CGACI/DGCI/SAPS/MS. Brasília: Ministério da Saúde, 2023.
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES). SUS começa a distribuir em maio 20 milhões de preservativos femininos. 20 de março de 2012. Disponível em: <https://cebes.org.br/sus-comeca-a-distribuir-em-maio-20-milhoes-de-preservativos-femininos/15136/>. Acesso em: 12 fev. 2025.
FERREIRA, L. Capitais brasileiras falham na distribuição de métodos contraceptivos nas unidades de atenção básica de saúde. Gênero e Número, 3 out. 2019. Disponível em: <https://www.generonumero.media/capitais-metodos-contraceptivos-sus-falha-diu/>. Acesso em: 28 jan. 2023.
GONÇALVES, G. Q. et al. A transição da fecundidade no Brasil ao longo do século XX – uma perspectiva regional. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 36, p. 1–34, 30 dez. 2019.
GONZAGA, V. A. S. et al. Barreiras organizacionais para disponibilização e inserção do dispositivo intrauterino nos serviços de atenção básica à saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 51,18 dez. 2017.
GUIMARÃES, R. B. Saúde: fundamentos de geografia humana. São Paulo: Ed UNESP, 2014.
IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Pesquisa nacional de saúde 2019: ciclos de vida. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Distribuição de Insumos. Disponível em: <https://www.gov.br/aids/pt-br/acesso-a-informacao/distribuicao-de-insumos>. Acesso em 27 dez. 2024.
OLSEN, J. M. et al. Práticas contraceptivas de mulheres jovens: inquérito domiciliar no Município de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública [online], v. 34, n. 2, p. 1–17, 19 fev. 2018.
PERPÉTUO, I. H. O.; WONG, L. L. R. Desigualdade socioeconômica na utilização de métodos anticoncepcionais no Brasil: uma análise comparativa com base nas PNDS 1996 e 2006. In: BRASIL. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006. CEBRAP. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
SANTOS, M. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec. 1988.
_____. Metrópole corporativa fragmentada: o caso da São Paulo. São Paulo: Nobel, 1990
_____. A Urbanização Brasileira. São Paulo: HUCITEC. 1993.
_____. A Natureza do Espaço. São Paulo: Edusp. 2006 [1996].
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, dez. 1995.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografia

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The journal is governed by the Creative Commons - Atribution 4.0 license.




