“The territory between the river and the forest”: contributions to field education and the teaching of geography in the riverine amazon
Keywords:
Riverine territory. Rural education. Teaching geography.Abstract
ABSTRACT
The article aims to analyze the different dimensions of the riverside territory, both material and immaterial, and their meaning in rural education, aiming to strengthen the identity of those who live in the countryside. For data collection, bibliographic research was used with a qualitative approach. The analysis method adopted was Dialectical Historical Materialism. The results indicate that, in the context of rural education, these territorial dimensions have a profound impact on riverside students, who face a complex dilemma when trying to integrate into the broader social context through formal education. The contribution of this text lies in the discussion on how the integration of traditional knowledge with the formal curriculum can value local experiences and knowledge. Thus, the combination of traditional knowledge with formal geography teaching enriches learning, strengthening students' connection with their environment and culture.
Keywords: Riverine territory. Rural education. Teaching geography.
References
ARROYO, Miguel Gonzalez; FERNANDES, Bernardo Mançano. A Educação Básica e o Movimento Social do Campo. Brasília: Articulação Nacional por uma Educação Básica do Campo, 1999.
BOLIGIAN, Levon; ALMEIDA, Rosângela Doin. A transposição didática do conceito de território no ensino de geografia. In: GERARDI, Lúcia Helena de Oliveira (Org.). Ambientes: estudos de geografia. Rio Claro: Programa de Pós-Graduação em Geografia/UNESP, 2003. p. 235-248.
BORGES, Heloisa da Silva. Formação Contínua de Professores (as) no Amazonas. 2015. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2015.
BRASIL. Decreto nº 7.352, de 4 de novembro de 2010. Política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação e reforma Agrária – PRONERA. Diário Oficial da União, 5 de novembro de 2010.
_____Base Nacional Comum Curricular - Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>. Acesso em: 18 agos. 2021.
BRITO, E. P. de; SHIMASAKI, M. M. Territórios e identidades dos ribeirinhos pescadores vazanteiros do rio Araguaia em Araguatins, Tocantins. Confins, v. 48, 2021. Disponível em: https://journals.openedition.org/confins/34236. Acesso em: 25 set. 2021.
CAVALCANTI, Lana de S. Geografia, escola e construção do conhecimento. Campinas,
SP: Papirus, 1998.
CALDART, Roseli Salete. Por uma educação do campo: traços de uma identidade em construção. In: ARROYO, M.G; CALDART, R.S; MOLINA, M.C (org). Por uma educação do campo. 5. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018. Cap. 4, 149-158.
CABRAL, J. F. B. Olhares sobre a realidade do ribeirinho: uma contribuição ao tema. Revista de Educação, Cultura e Meio Ambiente, v. 6, n. 24, maio. 2002.
CASTELS, Manuel. A sociedade em rede. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
COLARES; Maria Lília Imbiriba Sousa; PEREZ, José Roberto Rus; CARDOZO, Maria José Pires Barros. Educação e Realidade Amazônica. 1. ed. Uberlândia/MG: Editora Navegando, 2018.
CONCEIÇÃO, F. S; SANTOS, D. M. A; MAFRA, M.V.P. A descolonialidade para (re) pensar o ensino de Geografia nas escolas do campo ribeirinhas na Amazônia. Disponível em https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/37413. Acesso em 26 agost. 2023.
CORRÊA, R. L. A periodização da rede urbana da Amazônia. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v.4, n.3, p. 39-68, jul/set.1987.
COSTA, E. M. C. Escolas ribeirinhas e seus desafios: faces da educação do campo na Amazônia Marajoara. Revista Teias, v. 22, n. 66, p. 142-160, julh./set. 2021. Disponível em https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/37413. Acesso em 26 agost. 2023.
CRISTO, Ana Cláudia Peixoto de. Formação em alternância nas Amazônias: a Licenciatura em Educação do Campo/UNIFAP-AP e as interfaces com a educação-trabalhoterritório. 2021. Tese (Doutorado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Pará. Belém, 2021.
CRUZ, C. V. R-existências, territorialidades e identidades na Amazônia. Revista Terra Livre, Goiânia, v. 1, n. 26, p. 63-89, Jan-Jun/2006.
FURTADO, L. G. A ribeirinidade amazônica: algumas reflexões. Cadernos de campo, São Paulo, n. 24, p. 158-182, 2015.
FREITAS, Marcillio; Correa, Marilene da Silva Freitas. Science, Religion and Amazonia: Education for Sustainability. International Journal of Environmental & Science Education. 2018, v.13, n.3, 275-293.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
_________Território e Multiterritorialidade: um debate. Rio de Janeiro: Geographia, 2007.HAGE, S.; CORRÊA, S. R. EDUCAÇÃO POPULAR E EDUCAÇÃO DO CAMPO NA AMAZÔNIA. RTPS. Revista Trabalho, Política e Sociedade, v. 4, n. 7, p. 123-142, 30 dez. 2019.
LIMA, Elane Andrade Correia. Diálogos com a natureza, saberes dos povos da floresta amazônica. Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura 28 a 30 de maio de 2008, Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador-Bahia-Brasil. Disponível em: <https://www.cult.ufba.br/enecult2008/14454.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2024.
LIRA, T. M.; CHAVES, M. P. S. R. Comunidades ribeirinhas na Amazônia: organização sociocultural e política. Revista Interações, s.l, v. 17, n. 1, p. 66-76, s.d. 2016.
LITTLE, Paul E. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Brasília: UNB, 2002.
MALHEIRO, B. C. P; VILAR, B. S; RIBEIRO, R; VELOSO, T. Territórios da diferença: a relação cidade na Amazônia e sua expressão metropolitana na orla fluvial de Belém. In: TRINDADE JR., S. C.; TAVARES, M. G. C. (Org.). Cidades ribeirinhas na Amazônia: mudanças e permanências. Belém: EDUFPA, 2008, p. 157-183.
MOURÃO, Arminda Rachel Botelho; UCHÔA, Iraci Carvalho; BORGES, Heloisa da Silva. A materialidade do trabalho em territórios das águas, terras e florestas da Amazônia. Revista Trabalho Necessário, v. 18, n. 37, p. 94-114, 2020. Disponível em: <http://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/46279>. Acesso em: 19 mar. 2024.
OLIVEIRA, J. S. B. Os ribeirinhos da Amazônia: das práticas em curso à educação escolar. Revista de Ciências da Educação, São Paulo, n. 32, p. 73-95, jan/jun. 2015.
PANTOJA, Rildo Alberto. Mudanças e Permanências numa cidade ribeirinha da Amazônia: um olhar geográfico de Oriximiná (Pa). 2012. Monografia (Graduação em Licenciatura e Bacharelado em Geografia) – Departamento de Geografia, Universidade Federal do Pará. Oriximiná, 2012.
PORTO GONÇALVES, Carlos Walter. Amazônia, amazônias. São Paulo: Contexto, 2001.
RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
RODRIGUES, Gilberto César Lopes. Quando a escola é uma flexa: Educação Escolar Indígena e Territorialização na Amazônia. Revista Exitus, Santarém/PA, v. 8, n. 3, p. 396-422, set./dez. 2018.
SANTOS, Milton. O dinheiro e o território. Rio de Janeiro: Geographia, 1999.
_________Espaço do Cidadão. 7ª. Ed. São Paulo: Editora da USP, 2007.
SAQUET, Marcos. Abordagens e concepções de território. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, E. L; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis, 2005.
SILVA, K. V; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2009.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Território e Cidadania
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) (Veja O Efeito do Acesso Livre).