“Por que eu tenho que trabalhar lateralidade?”
reflexões sobre a Cartografia Escolar
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v9i2.416Resumo
Este trabalho é resultado de meu doutorado que teve por objetivo compreender a mobilização e a construção de saberes cartográficos e pedagógicos durante o curso de formação ‘Confecção de Jogos Geográficos nos Anos Iniciais’ realizado com professoras-pedagogas. A metodologia consistiu na formação de um grupo focal, onde foram utilizados questionários e memoriais. Neste ‘caso em estudo’ a noção de experiência foi tratada na interface com os apontamentos de Larrosa e Benjamim, evidenciando a alteridade na perspectiva bakhtiniana. Os saberes cartográficos foram analisados pela perspectiva da Teoria do Discurso, entendendo o currículo como uma seleção e validação de conhecimentos socialmente construídos. Desses movimentos surgiram algumas questões referentes a como se estabeleceram conexões entre os saberes pedagógicos e cartográficos no processo de formação, e ainda, como as trocas de experiências transformaram a minha relação com a cartografia e com o conhecimento. Para esse texto, centro as discussões na última questão posta, em diálogo com a pergunta-título “Porque eu tenho que ensinar lateralidade?”, apontando como as experiências com as professoras me fizeram (re)ressignificar a linguagem cartográfica, na defesa de uma Cartografia [escolar] porosa, que permita a infiltração tanto de uma representação euclidiana, como também infiltre a sensibilidade e a subjetividade.
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