La Geografía del Endeudamiento
un ritmanálisis de la precarización y la violencia
Palabras clave:
geografía, endeudamiento, Género, interseccional, violenciaResumen
Esta investigación enmarca el endeudamiento como una dimensión silenciosa y sistémica de la violencia. Centrándose en la deuda inmobiliaria, busca reconocer la geografía de la deuda inmobiliaria, identificando las dinámicas de producción del espacio urbano que son responsables tanto de constituir territorios potenciales de deuda como de interferir en la velocidad de recuperación de los bienes inmuebles. Metodológicamente, la recogida de datos de subastas nos permite identificar y analizar los contextos de endeudamiento y desahucio en la urbanización metropolitana. El enfoque metodológico nos permite utilizar el análisis de los ritmos para reflexionar sobre los ritmos de trabajo precario asociados a los ritmos de pago de las deudas, lo que resulta en una composición diaria de horarios intensificados y prolongados, analizados aquí a partir de la identificación de patologías rítmicas. Diferentes legislaciones han ampliado el crédito a los consumidores, garantizando mayor seguridad a los acreedores y mayor vulnerabilidad a los deudores. Las desigualdades de renta y ocupación, cuando asociadas a la regulación de las jefas de familia en los programas de vivienda, exigen un análisis interseccional, ya que existe asimetría en la condición de exposición al endeudamiento.
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