A CATEDRAL MUNDIAL DA FÉ COMO SÍMBOLO DE PODER DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS NA PAISAGEM DA METRÓPOLE CARIOCA

Autores

  • Márcia Noêmia Pereira Guimarães Professora da Faculdade de Pedagogia da FESO – Teresópolis/RJ e Professora de Geografia da rede pública do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Igreja Universal do Reino de Deus, Catedral Mundial da Fé, Monumentalidade, Territorialidade, Espaço Sagrado

Resumo

Na paisagem das grandes cidades brasileiras, as Catedrais Mundiais da Fé representam a força da Igreja Universal do Reino de Deus no disputado mercado das ofertas religiosas. Pelos aspectos monumentais, esses templos convertem-se no símbolo mais visível do poder emergente da Universal e provavelmente a consolidação perene de sua territorialidade. Decerto, é na tectônica da catedral da fé, situada em Del Castilho, subúrbio da metrópole carioca, que tal grandiosidade pode ser observada, a partir de um ponto próximo. Mas, somente quando adentramos pelos seus espaços internos, é que a monumentalidade ganha funcionalidade, pois uma nova concepção de espaço sagrado expõe-se ao visitante e ao fiel.

Biografia do Autor

Márcia Noêmia Pereira Guimarães, Professora da Faculdade de Pedagogia da FESO – Teresópolis/RJ e Professora de Geografia da rede pública do Estado do Rio de Janeiro

Possui graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (1983) e mestrado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1999). Foi professora substiruta da Faculdade de Educação da UFF, da UERJ - São Gonçalo - RJ e também professora assistente II da Fundação Educacional Serra dos Órgãos. Atualmente é professora da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro e professor docente I - Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Humana, atuando principalmente nos seguintes temas: escola pública, ensino de geografia, ensino, formação de professres.

Referências

BRANDÃO, Carlos Antônio Leite. A Formação Do Homem Moderno Vista Através Da Arquitetura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.

BAUMAN, Zygmunt. O Mal-Estar da Pós-Modernidade. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1997.

BURKE, Peter. Cultura Popular Na Idade Moderna. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.

CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, Templo e Mercado – Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal. Petrópolis: Vozes, 1999.

DUMONT, Louis. O Individualismo – Uma Perspectiva Antropológica da Ideologia Moderna. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano – a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

_______ . Mito e Realidade. São Paulo: Perspectiva, 2002.

COSGROVE, Denis. “A Geografia Está em Toda Parte: Cultura e Simbolismo nas Paisagens Humanas”. In Paisagem, Tempo e Cultura. ROSENDAHL et al (orgs.). Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998.

NEGRÃO, Lísias Nogueira. “Refazendo Antigas e Urdindo Novas Tramas: Trajetórias Do Sagrado”. In Religião e Sociedade. Rio de Janeiro: Instituto de Estudos da Religião (ISER), volume 18 – n. 2, dezembro de 1997.

MACHADO, Mônica Sampaio. “A Territorialidade Pentecostal: Uma Contribuição À Dimensão Territorial da Religião”. In Espaço e Cultura. Rio de Janeiro: UERJ – NEPEC, n. 4, junho de 1997.

RAMPINELLI, Waldir José. “A Falácia Do V Centenário”. In Os 500 Anos – A Conquista interminável. RAMPINELLI e OURIQUES, Nildo Domingos (orgs.). Petrópolis: Vozes, 2000.

RODRIGUES, Cristiane Moreira. “Cidade, Monumentalidade e Poder”. In Geographia. Revista da Pós-Graduação de Geografia – UFF. Rio de Janeiro, Ano 3, n. 6 dezembro de 2002.

SOUZA, Eliane Caloy Bovkalovski e MAGALHÃES, Maronilde Dias Brepohl. “Os Pentecostais: Entre a Fé e a Política”. In Tempo do Sagrado. São Paulo: revista brasileira de história, n. 43, v. 22.

Downloads

Publicado

2021-07-10

Como Citar

Guimarães, M. N. P. (2021). A CATEDRAL MUNDIAL DA FÉ COMO SÍMBOLO DE PODER DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS NA PAISAGEM DA METRÓPOLE CARIOCA. Revista Fluminense De Geografia, 1(2). Recuperado de https://publicacoes.agb.org.br/revista-fluminense/article/view/2168

Edição

Seção

Artigos