Agricultura e indústria no Brasil
Keywords:
Agricultura, Industria, BrasilAbstract
Este trabalho trata das relações entre a agricultura e a indústria no Brasil. Procura-se, à luz da concepção de que o desenvolvimento do capitalismo tem que ser entendido como processo (contraditório) de reprodução capitalista ampliada do capital, estudar as relações entre a agricultura e a indústria. Deve-se ressaltar também que este processo de reprodução ampliada deve ser entendido como reprodução de formas sociais não-capitalista, embora a lógica, a dinâmica seja plenamente capitalista. Ou seja, a expansão do modo capitalista de produção (na sua reprodução capitalista ampliada do capital), além de redefinir antigas relações subordinando-as à sua reprodução engendra relações não-capitalistas iguais e contraditoriamente necessárias à sua reprodução. Dessa forma procura-se analisar as relações entre a agricultura e a indústria partindo desse pressuposto teórico, através do estudo das formas de apropriação da renda da terra pelo capital. Discute-se pois, a ação do capital monopolista e a produção no campo. Essa ação é estudada a partir da análise da subordinação da circulação à produção (monopólio na produção), e do caso dominante na agricultura brasileira, que é a subordinação da produção à circulação, ou seja, o monopólio na circulação, quando são estudadas as formas de subordinação praticadas pelo capital industrial e comercial. Discute-se ainda a permanência e subordinação consequente, da pequena indústria doméstica no campo, ao capital. Como conclusão, discute-se o desenvolvimento da questão política no campo e o atravessamento desta na compreensão das relações entre a agricultura e a indústria no Brasil.Este trabalho trata das relações entre a agricultura e a indústria no
Brasil. Procura-se, à luz da concepção de que o desenvolvimento do capitalismo tem que ser entendido como processo (contraditório) de reprodu-
ção capitalista ampliada do capital, estudar as relações entre a agricultura
e a indústria. Deve-se ressaltar também que este processo de reprodução
ampliada deve ser entendido como reprodução de formas sociais não-capitalista, embora a lógica, a dinâmica seja plenamente capitalista. Ou seja, a expansão do modo capitalista de produção (na sua reprodução capitalista
ampliada do capital), além de redefinir antigas relações subordinando-as à
sua reprodução engendra relações não-capitalistas iguais e contraditoriamente necessárias à sua reprodução.
Dessa forma procura-se analisar as relações entre a agricultura e a
indústria partindo desse pressuposto teórico, através do estudo das formas
de apropriação da renda da terra pelo capital. Discute-se pois, a ação do
capital monopolista e a produção no campo. Essa ação é estudada a partir
da análise da subordinação da circulação à produção (monopólio na produ-
ção), e do caso dominante na agricultura brasileira, que é a subordinação
da produção à circulação, ou seja, o monopólio na circulação, quando são
estudadas as formas de subordinação praticadas pelo capital industrial e
comercial. Discute-se ainda a permanência e subordinação consequente, da
pequena indústria doméstica no campo, ao capital.
Como conclusão, discute-se o desenvolvimento da questão política
no campo e o atravessamento desta na compreensão das relações entre a
agricultura e a indústria no Brasil.
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