ANÁLISE MORFOMÉTRICA E SIMULAÇÕES DA VAZÃO MÁXIMA NO RIO BANDEIRA E AFLUENTES, MUNICÍPIO DE CAMPO BONITO, OESTE DO PARANÁ

Autores

Palavras-chave:

Inundações, Planalto basáltico, Vazão máxima.

Resumo

No estado do Paraná, inúmeras cidades vêm sofrendo inundações em decorrência da combinação de condicionantes naturais e antrópicos. Os objetivos do trabalho são: analisar o papel das características morfométricas sobre as inundações do rio Bandeira e seus afluentes os córregos Santa Maria e Campo Bonito na cidade de Campo Bonito, Oeste do Paraná e, simular as vazões máximas para diversos tempos de recorrência. As variáveis e parâmetros morfométricos das bacias foram obtidos a partir de cartas topográficas (escala 1:50.00) com auxílio do aplicativo Global Mapper. As estimativas de vazões máximas foram realizadas pelo método I-Pai-Wu modificado, um modelo hidrológico de transformação de chuvas em vazões. Foram destacadas as características morfométricas das bacias que favorecem a geração de enchentes, aplicando o Índice de Influência da Enchente (IIE). Nas bacias do Bandeira e Santa Maria, as variáveis mais sobressalentes são a área de contribuição (27,9 e 22,3 km2 respectivamente) além da amplitude altimétrica da bacia e o índice de rugosidade. Por outro lado, o córrego Campo Bonito apesar de apresentar características morfométricas favoráveis às enchentes (forma oval redonda e maior densidade de drenagem), a sua pouca área de drenagem (9,17 km2) o coloca numa posição secundária na geração de enchentes na área urbana. As vazões estimadas para o rio Bandeira podem alcançar 130 m3/s para o tempo de retorno de 2 anos e 354 m3/s  para o tempo de retorno de 100 anos, causando inundações apesar do ligeiro grau de entalhamento do canal fluvial.

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Publicado

2019-07-21

Como Citar

Quinonez Fernandez, O. V. (2019). ANÁLISE MORFOMÉTRICA E SIMULAÇÕES DA VAZÃO MÁXIMA NO RIO BANDEIRA E AFLUENTES, MUNICÍPIO DE CAMPO BONITO, OESTE DO PARANÁ. Boletim Paulista De Geografia, 1(101), 62–80. Recuperado de https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1752