Agenda 2030
análise da pobreza no contexto de Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v15i1.3658Palavras-chave:
Pobreza, Proteção social, Sustentabilidade, GêneroResumo
A pandemia do Covid-19 exacerbou as desigualdades no mundo, assim como nas cidades do Brasil. Essa situação levanta a questão: como Belo Horizonte vem cumprindo o pacto global da sustentabilidade em relação à pobreza? O objetivo deste estudo foi analisar como a cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, Brasil, está cumprindo a Agenda 2030 em relação à erradicação da pobreza. Foi realizada uma pesquisa quantitativa e documental, a partir de dados secundários, em bases governamentais, cujos resultados apontam que Belo Horizonte não cumprirá a erradicação da pobreza até 2030. Um dos pontos críticos é a condição da população negra, que apresentou três vezes mais chances de dependência de proteção social que a população branca. A região Centro-Sul aumentou as chances de pobreza e dependência do auxílio do Bolsa Família, com uma porcentagem de 55,34%, e a região Norte com 54,45%, levando à conclusão de que a população belo-horizontina está ficando cada vez mais dependente de proteção social. Essa situação leva à necessidade de uma revisão das políticas sociais, de forma a se tornarem mais efetivas.
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