Os agentes invisíveis do território usado: o circuito espacial de produção do vestuário em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v2i3.81Resumo
O território usado é a expressão da divisão territorial do trabalho e se revela nos lugares. A metrópole de São Paulo apresenta-se como um lugar complexo pela acumulação de divisões territoriais pretéritas, que se impõem às novas ações. A cidade torna-se lugar de abrigo das etapas dos mais diversos circuitos espaciais de produção, sendo alguns de alcance planetário e outros com atuação mais regional. O circuito espacial de produção do vestuário tem sua centralidade em São Paulo porque esta disponibiliza, por um lado, atividades sofisticadas e modernas, pertencentes ao circuito superior e, por outro, concentra atividades da própria produção, caracterizadas como circuito inferior — que, muitas vezes, são invisíveis. Desse modo, apresentamos uma análise da dinâmica urbana da cidade, destacando os agentes invisíveis do ramo do vestuário, sem desconsiderar a articulação entre estes e os agentes do circuito superior na compreensão da cidade como totalidade, onde pobreza e riqueza não se dissociam.
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