Contribuciones de la Cartografía Geomorfológica a la planificación del uso y ocupación del suelo
aplicaciones en el municipio de Pindobaçu, Estado de Bahía, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v14i2.3570Palabras clave:
Mapeo Geomorfológico, Semiárido bahiano, Planificación ambiental, Geoprocesamiento, Uso y ocupaciónResumen
Entre las diversas posibilidades de evaluación de ambientes, la Cartografía Geomorfológica destaca como una posibilidad para analizar formas y procesos del relieve y la Ciencia Geomorfológica presenta su efectividad ante la ocupación vigorosa de áreas naturales. En este sentido, este trabajo tiene como objetivo proponer una compartimentación geomorfológica del municipio de Pindobaçu, ubicado en la región semiárida de Bahía, como un subsidio para la planificación del uso y ocupación del suelo. Para ello, los procedimientos operativos se dividieron en cuatro etapas: (I) adaptación de diferentes propuestas metodológicas de mapeo geomorfológico al área de estudio; (II) aplicación de técnicas de estereoscopía digital; (III) el cálculo del Índice de Disección de Relieve, y; (IV) la interpretación y espacialización de hechos geomorfológicos, a partir de la georreferenciación e integración de datos mediante el software QGIS. Entre los resultados se evidenció la existencia de tres tipos de modelamiento: disección, aplanamiento y acumulación, con diferentes procesos y formas asociados. Al abordar cuestiones intrínsecas a la planificación, este trabajo identificó áreas de riesgo erosivo susceptibles al desplazamiento de bloques, así como áreas susceptibles a inundaciones estacionales. Los escenarios de fragilidad se agravan teniendo en cuenta el uso del suelo subyacente y la interferencia humana activa.
Citas
AB'SABER, A. N. Geografia e planejamento. Revista de História, v. 39, n. 80, p. 257-271, 1969.
BAHIA, Governo do Estado. Criação de APA propõe preservação das nascentes da Serra da Jacobina, Salvador 06 de jul de 2019. Disponível em: http://www.meioambiente.ba.gov.br/2019/08/11806/Criacao-de-APA-propoe-preservacao-das-nascentes-da-Serra-da-Jacobina.html. Acesso em: 18 ago. 2021.
BAYER, M.; CAMPOS, Z. M. H. Ambientes sedimentares da planície aluvial do rio Araguaia. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 15, n. 2, 2014.
BENITES, V. D. M., CAIAFA, A. N., MENDONÇA, E. D. S., SCHAEFER, C. E. Solos e vegetação nos complexos rupestres de altitude da Mantiqueira e do Espinhaço. Floresta e ambiente, v. 10, n. 1, p. 76-85, 2012.
BIERMAN, P.; MONTGOMERY, D. R. Key Concepts in Geomorphology. 2. ed. New York: W. H. Freeman and Company Publishers, 2013.
BIGARELLA, J. J.; DE MEIS, M. R. M; DA SILVA, J. X. Pediplanos, pedimentos e seus depósitos correlativos no Brasil. Espaço Aberto, v. 6, n. 2, p. 165-196, 2016.
BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Brasília – DF.2012.
BRASIL. SENADO FEDERAL. Lei Federal n.º 6.766, de 19 dez. 1979. Brasília. Senado – DF. 1979.
CARVALHO, R.; RIOS, M.; SANTOS, D. Espacialização e caracterização do estado de conservação das nascentes da microbacia do rio fumaça – Município de Pindobaçu, Bahia. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, v. 9, n. 16, 2013.
CASSETI, V. Geomorfologia. Goiânia: 2005. Disponível em: Rev. Bras. Cartogr, vol. 72, n. 3, 2020 DOI: http://dx.doi.org/10.14393/rbcv72n3-2020 488 . Acesso em: 19 nov. 2019.
CAVALCANTE, R. F. Estudo do potencial de utilização do resíduo da extração de esmeraldas na fabricação de cerâmica de revestimento. 2010, 103f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal (RN). Disponível em: http://bdtd.bczm.ufrn.br/tedesimplificado/tde_arquivos/10/TDE-2010-06- 15T094130Z-2681/Publico/RonaldoFC_DISSERT.pdf. Acesso em: 01 dez. 2011.
COMPANHIA BAIANA DE PESQUISA MINERAL - CBPM. Bacia do São Francisco entre Santa Maria da Vitória e Iuiú, Bahia: geologia e potencialidade econômica, Salvador 76p, 2003.
COMPANHIA BAIANA DE PESQUISA MINERAL – CBPM. Catálogo de Fotogramas, 1975. Disponível em: . Acesso em: 02 jan. 2021.
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 4ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
CPRM - COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS. Diagnóstico do Município de Antônio Gonçalves - Bahia / Salvador: CPRM/PRODEEM, 2005.
ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTO DE MINÉRIOS E METALURGIA EXTRATIVa, XXIV. 2011, Salvador Anais do, v. 201, 2011. BRAGA, P. F. A.; CHAVES, A. P.; LUZ, A. B. Análise crítica do processo de beneficiamento mineral utilizado na recuperação de molibdenita da Serra de Carnaiba, BA, 2011.
EISANK, C. Geomorphology Object representations at multiple scales from digital elevation models. Geomorphology, v. 12, p. 183–189, 2011.
FARIA, A. P. Transporte de sedimentos em canais fluviais de primeira ordem: Respostas geomorfológicas. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 15, n. 2, 2014.
FERREIRA, B. A região semi-árida nordestina: utilização dos dados SRTM para mapeamento geomorfológico de parte dos municípios de Jatobá Petrolândia e Tacaratu, Sub-Médio São Francisco, PE. Ciência e Natura, Santa Maria, v. 32, n.1, p. 143 - 158, 2010.
FERREIRA, M. V., THINÓS, M. T. PINTON, L. D. G. LUPINACCI, C. M. A cartografia da dissecação vertical para avaliação do relevo: Proposta de técnica automática. Revista Brasileira de Cartografia, v. 67, n. 6, 2015.
GOMES, W. M.; SÃO MIGUEL, A. E; PINTO, A. L. Análise da Dissecação Horizontal e Vertical da Bacia Hidrográfica do Córrego Moeda, Três Lagoas/MS. Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 12, n. 3, 2016
GRIFFON, J. C. Apresentação do Mapa Geológico (1: 100.000) da parte central da Serra de Jacobina, Bahia. B. Paranaense de Geociências, p. 33-34, 1967.
GUERRA, A. T.; GUERRA, A. J. T. Dicionário Geológico-Geomorfológico. 9ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
HIRUMA, S. T; RICCOMINI, C.; MODENESI-GAUTTIERI, M. C. Neotectônica no planalto de Campos do Jordão, SP. Revista Brasileira de Geociências, v. 31, n. 3, p. 375-384, 2001.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE. Catálogo de imagens Landsat – TM. Disponível em:. http://www.dgi.inpe.br/catalogo/ Acesso em: 18 jun. 2022.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. DE RECURSOS NATURAIS, IBGE Coordenação; AMBIENTAIS, Estudos. Manual técnico de geomorfologia. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2009.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. DE RECURSOS NATURAIS, IBGE. Estimativas de População. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?edicao=22367&t=downloads>. Acesso em: 2 jun. 2022.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. DE RECURSOS NATURAIS, IBGE. Censo agropecuário. 2017. Disponível em: < https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo- agropecuario/series-temporais>. Acesso em: 11 jun. 2022.
JATOBA, L. Geomorfologia do semiárido. Recife: núcleo de educação continuada, UFPE. 1994.
KOHLER, H. C. A escala na análise geomorfológica. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 3, n. 1, 2002.
LEI, X. CHEN, W. AVAND, M. JANIZADEH, J. KARIMINEJAD, N. SHAHABI, H. COSTACHE, R. MOSAVI, A. GIS-Based Machine Learning Algorithms for Gully Erosion Susceptibility Mapping in a Semi-Arid Region of Iran. Sensoriamento Remoto, v. 12, n. 15, pág. 2478, 2020.
LEHMKUHL, F.; NETT, J. J.; POTTER, S.; SCHULTE, P.; SPRAFKE, T. Loess paisagens da Europa – Mapeamento, geomorfologia e diferenciação zonal. Earth-Science Reviews , v. 215, p. 103496, 2021.
LIMA, K. C.; CUNHA, C. M. L. Atualização Cartográfica Da Rede De Drenagem Para Estudo Geomorfológico De Rios Intermitentes E Efêmeros Do Semiá Rido. Revista Brasileira de Cartografia, v. 66, n. 1, 2014.
LIMA, K. C.; C., C. M. LUPINACCI; FILHO, A. P. Dificuldades E Possibilidades Da Cartografia Geomorfológica No Semiárido Brasileiro. Revista Brasileira de Cartografia, v. 65, n. 6, 2013.
LIMA, K. C.; LUPINACCI, C. M. Geomorfologia do semiárido: proposta metodológica de representação cartográfica e interpretação do relevo em escala de detalhe. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 22, n. 2, p. 218, 2021.
LIMA, K. C.; LUPINACCI, C. M.. Fragilidades E Potencialidades Dos Compartimentos Geomorfológicos Da Bacia Hidrográfica Do Rio Bom Sucesso–Semiárido Da Bahia/Brasil. REVISTA EQUADOR, v. 8, n. 2, p. 503-520, 2019.
MACHADO, P. B. Cartilha Histórica sobre as origens de Senhor do Bonfim. Salvador: Universidade do Estado da Bahia, 1993.
MARCHIORI, D. G.; FERREIRA, C. J.; PENTEADO, D. R.; SILVA, P. C. F.; CRIPPS J. C. Mapeamento de risco a escorregamentos e inundações em áreas habitacionais de Diadema (SP). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL, 11., Florianopolis, SC. Anais p. 892-907.
MARQUES NETO, R. M.; ZAIDAN, R. T.; MENON JR, W. Mapeamento geomorfológico do município de Lima Duarte (MG). Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 16, n. 1, 2015.
MASCARENHAS, J. F.. Estudo geológico da parte norte da Serra de Jacobina-Bahia-Brasil. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, v. 18, n. 1, p. 03-22, 2019.
MEDEIROS, R. B. Morfometria do relevo da bacia hidrográfica do Córrego Moeda, Três Lagoas/MS. Formação (Online), v. 1, n. 24, 2017.
MENDES, B. C. Mapeamento geomorfológico aplicado ao estudo do uso e cobertura da terra no Planalto Central. 2015. Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2015.
PENTEADO, M. M. Fundamentos de Geomorfologia. IBGE, 1978.
PROJETO RADAMBRASIL. Folha SC. 24/25 Aracajú/Recife. Rio de Janeiro: Departamento Nacional da Produção Mineral, 1983.
QUEIROZ, D. S. A Cartografia Geomorfológica de Detalhe: Uma Proposta visando a Multidisciplinaridade. REVISTA CLIMEP. Rio Claro, vol. 7, nº 2, p. 1 - 22, 2012.
REIS, F. S.; SOUZA, S. O. Compartimentação geomorfológica da área urbana do município de Senhor do Bonfim – BA enquanto subsídio ao planejamento do uso e ocupação. Geografia Ensino & Pesquisa, p. 6 - 35, 2021.
ROBAINA, L. E. de S., TRENTIN, R., BAZZAN, T., RECKZIEGEL, E. W., VERDUM, R. NARDIN, D. Compartimentação geomorfológica da bacia hidrográfica do Ibicuí, Rio Grande do Sul, Brasil: proposta de classificação. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 11, n. 2, 2010.
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil.-4ª. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003.
ROSS, J. L. S. O contexto geotectônico e a morfogênese da Província Serrana de Mato Grosso. Revista do Instituto Geológico, v. 12, n. 1-2, p. 21-37, 1991.
ROSS, J. L. S. O registro cartográfico dos fatos geomorfológicos e a questão da taxonomia do relevo. Revista do Departamento de Geografia , v. 6, p. 17-29, 1992.
SAADI, A. A Geomorfologia como ciência de apoio ao planejamento urbano em Minas Gerais. Revista Geonomos, n. 2, p. 1 - 4, 1997.
SANTOS, E. B. Efeitos do treinamento de identificação de fatores de riscos de deslizamento de terra: a percepção de risco em medidas do Eye Tracking e IRAP. 2020.
SANTOS, J. D. SANTOS C., dos, P. V. S., SANTOS, J. L. CARVALHO, T. I. LIRA, D. R. Contribuições Do Mapeamento Geomorfológico Para Análise Integrada Da Paisagem Do Parque Nacional Serra De Itabaiana E Identificação De Espaços De Acomodação De Sedimentos Na Encosta A Barlavento. Revista Contexto Geográfico, 6(11), 31–43., 2021
SEI - SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA. Perfil dos Territórios de Identidade. Série territórios de identidade da Bahia, v. 1. Salvador: SEI, 2015
SILVEIRA, P. O.; GUASSELLI L. A.; OLIVEIRA G. G. de; NASCIMENTO, V. F. Relação entre casos de hepatite A e áreas de inundação, município de Encantado, Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, p. 721-728, 2021.
SOUZA, S. O.; LUPINACCI, C. M.; OLIVEIRA, R. C. A Cartografia Geomorfológica enquanto instrumento para o planejamento em áreas litorâneas: considerações a partir da região Costa das Baleias – Bahia - Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 22, n. 3, 2021.
SOUZA, T. A.; OLIVEIRA, R. C. Avaliação da potencialidade de imagens tridimensionais em meio digital para o mapeamento geomorfológico. Revista Geonorte, v. 3, n. 5, p. 1348–1355, 2012.
STEREOPHOTOMAKER versão 5.06. Disponívelem: <http://stereo.jpn.org/eng/stphmkr/>. Acesso em: 15 mai. 2022.
TOPÁZIO, E. Impactos da seca na Bahia: medidas de enfrentamento adotadas pelo Estado. Parcerias Estratégicas, v. 22, n. 44, p. 233-245, 2017.
TORQUATO, J. R.; OLIVEIRA, M. A. F. T.; BARTELS, R. L. Idade radiométrica do Granito de Campo Formoso, BA-uma idade mínima para o Grupo Jacobina. Revista Brasileira de Geociências, v. 8, n. 3, p. 171-179, 1978.
TRENTIN, R.; SANTOS, L. J. C.; ROBAINA, L. E. de S. Compartimentação geomorfológica da bacia hidrográfica do Rio Itu: oeste do Rio Grande do Sul-Brasil. Sociedade & Natureza, v. 24, n. 1, p. 127-142, 2012.
ABREU, A. A. de. A Teoria geomorfológica e sua edificação: análise crítica. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 4, n. 2, 2003.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Boletim Campineiro de Geografia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La revista está regida por la licencia Creative Commons - Atribuición 4.0.
