Lugar de las mujeres negras en una sociedad colonial-moderna-racista
perspectiva geográfica
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v15i1.3416Palabras clave:
protagonismo femenino, fuerza del lugar, barrio, agricultura urbana, RecifeResumen
En Brasil, las mujeres, incluidas las negras, aún no se han liberado completamente de las influencias del patriarcalismo que ha guiado su proceso de formación histórico-territorial bajo los parámetros del régimen colonial-moderno-racista. Sin embargo, nunca guardaron silencio y siempre lucharon por ganar su lugar en la sociedad brasileña, a través de su papel protagónico en la producción del espacio urbano. Por eso, nuestro principal objetivo es reflexionar sobre el lugar de la mujer negra en la sociedad brasileña, a través de acciones realizadas en el barrio, en la agricultura urbana y en los terreiros. En el ámbito del método crítico de abordaje de la dimensión histórico-territorial del lugar de las mujeres en la sociedad brasileña, optamos por los siguientes métodos procedimentales: revisión bibliográfica, experiencias de uso del território desde el protagonismo femenino y discusión y reflexión sobre hallazgos teóricos y empíricos. Demostramos, al final, que, a través de sus acciones protagónicas, las mujeres se mantienen firmes y fuertes en la lucha por conquistar su verdadero lugar en la sociedad brasileña.
Citas
ALEXANDRE, Claudia Regina. Exu feminino e o matriarcado nagô: indagações sobre o princípio feminino de Exu na tradição dos candomblés yorubá-nagô e a emancipação das “Exu de saia”. Tese. São Paulo, 2021.
BARBOSA, Maria de Lourdes da Silva; OLIVEIRA, Maria Letícia. O cajueiro amigo: reflexões sobre o impacto dos despejos na vida das mulheres. In: GOUVEIA, Taciana (Org.). Ser, fazer e acontecer: mulheres e o direito à cidade. Recife: S.O.S. Corpo, 2008.
BARRETO, Ana Cláudia de Jesus. O protagonismo das mulheres negras do Calabar: a força do coletivo. Anais do Encontro Internacional e Nacional de Política Social. v. 1 n. 1 (2023): A Política Social na Crise Sanitária revelando Outras Crises. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/einps/article/view/41213. Acesso em: 20 de fev. 2024.
CALIÓ, S. A. Incorporando a Questão de Gênero nos Estudos e no Planejamento Urbano. In: Anais… 6º ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DE AMÉRICA LATINA, 1997. Disponível em: http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal6/Geografiasocioeconomica/Geografiacultural/737.pdf Acesso em 20 de fev. 2024.
CAMPOS, Dóris Jamylla Siqueira Lopes, MACHADO, Thiago Adriano. Trabalho e gênero na economia de plataforma: uma revisão teórica. Revista movimentos sociais e dinâmicas espaciais, v. 12, p. 1-19, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistamseu/article/view/260029 Acesso em 29 de mar 2024.
CORRÊA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano. São Paulo: Editora Ática, Série: Princípios, 3a. Edição, n. 174, 1995. Disponível em: https://www.academia.edu/39284870/O_Espa%C3%A7o_Urbano_Roberto_Lobato_Correa Acesso em: 20 de fevereiro de 2024.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016[1981].
DAVIS, Angela; HILL COLLINS, Patricia; FEDERICI, Silvia. Democracia para quem? 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2023.
DUSSEL, Enrique. Filosofía de la liberación. Buenos Aires: Docencia, 2013.
ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. Porto: Edições Afrontamento, 1975[1845].
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. 11ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987[1884].
LAN, D. Género y territorio: la violencia doméstica en espacios de vulnerabilidad y exclusión social: notas a partir de un caso en Argentina. SILVA, J. M. (Org.) Geografías subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidade. Ponta Grossa: Todapalavra, 2009.
LEFEBVRE, Henri. O pensamento marxista e a cidade. Tradução de Idalina Furtado. Lisboa: Ulisseia, 1972.
LÉVY, Jacques & LUSSAULT, Michel. Dictionnaire de la géographie et de l’espace des sociétés. Paris: Belin, 2013.
MARX, Karl. Sobre o suicídio. São Paulo: Boitempo, 2006[1846].
MARX, Karl. O capital. Crítica da economia política. São Paulo: Difel, 1985[1867].
MEYER, D. E. Do poder ao gênero: uma articulação teórico-analítica. In: LOPES, M. J. M.; MEYER, D. E.; WALDOW, V. R. (Orgs). Gênero e Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
NASCIMENTO, M. B. A mulher negra no mercado de trabalho. In: RATTS, Alex (Org.). Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Instituto Kuanza; São Paulo: Imprensa Oficial, 2007.
NASCIMENTO, Beatriz. Beatriz Nascimento quilombola e intelectual: Possibilidades nos dias de destruição. Diáspora Africana: Editora Filhos da África, 2018. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4934266/mod_resource/content/1/Untitled_29082019_193614.pdf. Acesso em 15 de fev. 2024.
NASCIMENTO, Maria Cristina do. Movimento social negro (MSN) e religiões afro-brasileiras. Cadernos do CEAS. Salvador/Recife, n. 240, p. 185-216, 2017.
NASCIMENTO, Marília Gomes do. Da kombi para o Espaço Mulher: mulheres negras em luta no bairro Passarinho - Recife. 2019. Dissertação (Mestrado Graduação em Sociologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Graduação em Sociologia, Recife, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36950?mode=full. Acesso em: 10 de fev. 2024.
GONZALES, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista ciências sociais hoje/Anpocs, p. 223-244, 1984.
RAGO, M. Do cabaré ao lar, a utopia da cidade disciplinar. Brasil 1890-1930. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3881458/mod_resource/content/1/RAGO%2C%20Margareth%20-%20Do%20Cabare%CC%81%20ao%20Lar%20-%20cap%20II.pdf Acesso em: 20 de fev. 2024.
RUI, Simone Léia. Gênero, empoderamento e território: construindo relações e estabelecendo perspectivas teóricas. Geografia em atos, v. 1, n. 16, p. 45-60, 2020. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaaematos/article/view/7334 Acesso em: 28/12/2023
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova: da crítica de geografia a uma geografia crítica. São Paulo: Hucitec, 1986.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço. Técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1997.
SARDENBERG, C. M. B. Mulheres em movimentos de bairro, conscientização feminista e feminismo popular em Salvador, Bahia - anos 1980 e 1990. Revista Crítica Histórica, [S. l.], v. 10, n. 19, p. 133–160, 2019. DOI: 10.28998/rchv10n09.2019.0009. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/8029. Acesso em: 22 fev. 2024.
SEGATO, Rita Laura. La crítica de la colonialidad en ocho ensayos y una antropología por demanda. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2013.
SILVA, Carmen. Feminismo popular e lutas antissistêmicas.Recife: Edições SOS Corpo, 2016. Disponível em: https://soscorpo.org/wp-content/uploads/2016-Feminismo-popular-e-lutas-antissistemicas.pdf. Acesso em: 10 de janeiro de 2024.
SILVA, Joseli Maria. Um ensaio sobre a potencialidade do uso do conceito de gênero na análise geográfica. Revista de História Regional, v. 8, n. 1, p. 31-45, 2003. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/2167 Acesso em: 17/12/2023.
SMITH, Susan. J. Geografia urbana num mundo em mutação. In: GREGORY, Derek, MARTIN, Ron, SMITH, Graham. Geografia humana: sociedade, espaço e ciência social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
VIEZZER, Moema. O problema não está na mulher. São Paulo: Cortez, 1989.
WALSH, Catherine. Notas pedagógicas desde las grietas decoloniales. Clivajes. Revista de Ciencias Sociales, año II, n. 4, p. 1-11, 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Boletim Campineiro de Geografia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La revista está regida por la licencia Creative Commons - Atribuición 4.0.




