Espacio urbano, neoliberalismo e iglesias evangélicas
un debate necesario
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v13i2.3284Palabras clave:
psicosfera, ciudad, medio técnico-científico-informacionalResumen
En los últimos años, los cambios en la religiosidad en Brasil han sido visibles en el paisaje urbano, marcado por la transición del cristianismo católico al cristianismo evangélico. Las iglesias evangélicas están expandiéndose a gran velocidad en las periferias urbanas, entre las que se encuentran las iglesias pentecostales influidas por la Teología de la Prosperidad. Ésas tienen vasos comunicantes con la racionalidad neoliberal. Aunque se trata de un fenómeno complejo en el que intervienen dimensiones culturales, políticas, económicas, psicosociales y espaciales, sigue siendo poco estudiado en geografía urbana. Para ello, este artículo trata de analizar y reflexionar sobre los vínculos entre la profundización de los principios neoliberales y el crecimiento de las iglesias pentecostales que han llegado a ciudades poco dispuestas a la ciudadanía territorial, cuyo espacio urbano está cada vez más privatizado y la sociabilidad urbana, cautivada por las iglesias. Ello ha hecho de estas instituciones un elemento central en la construcción de circuitos económicos y la formación de redes a nivel social. Constituyen los soportes materiales e inmateriales de la vida urbana, cuya plena ciudadanía ha sido negada a la mayoría. Ahora bien, pese al poder emanante de estas organizaciones religiosas, siguen siendo poco tenidas en cuenta en los análisis de la vida urbana en Brasil.
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