Trayectoria y formación de una agenda de investigación sobre neoliberalismo

red interdisciplinaria de investigadores de la USP

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.54446/bcg.v13i2.3283

Palabras clave:

neoliberalismo, racionalidad estratégica, subjetivación, compromiso, interdisciplinariedad

Resumen

Este artículo expone la trayectoria de diez años de la “Red Interdisciplinaria de Investigadores de la USP”, formada con el objetivo de dar mayor consecuencia a los esfuerzos colectivos de teorización crítica, proponiendo acciones para configurar un programa de investigación sobre la racionalidad neoliberal, desde una perspectiva histórica.-comparativo. El desarrollo de la Red indica la construcción de un espacio asertórico específico, para la producción y circulación de enunciados de acuerdo no sólo con criterios de verificación compartidos, sino, sobre todo, según la normatividad discursiva instituida y controlada por el proceso de trabajo intelectual. Su objetivo, por tanto, es desarrollar una teoría del autogobierno del conocimiento en la forma misma del proceso y la organización de la investigación.

Biografía del autor/a

Márcia Pereira Cunha, Instituto de Estudos Avançados da USP

Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisadora associada do laboratório Sophiapol (Université Paris-Nanterre) e do Instituto de Estudos Avançados da USP

Nilton Ken Ota, Universidade de São Paulo (USP)

Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da USP. Pesquisador associado do laboratório Sophiapol (Université Paris-Nanterre)

Citas

ARENDT, H. As técnicas sociológicas e o estudo dos campos de concentração, in: ____. Compreender. Forção, exílio e totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

AUDIER, S. Le Colloque Lippmann. Aux origines du néo-libéralisme. Paris : Le Bord de l’eau éditions, 2008.

_____. Neo-libéralismé(s): une archéologie intellectuelle. Paris : Grasset, 2012.

BILHERAN, A. Le suicide en entreprise. Paris: Éditions du Palio, 2008.

BOLTANSKI, L. E CHIAPELLO, E. Le nouvel esprit du capitalisme. Paris: Gallimard, 1999

BORLANDI, M. E MUCCHIELLI, L. (dir.). La sociologie et sa méthode. Paris: Éd. L’Harmattan, 1995.

BOURDIEU, P. O Poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

BROWN, W. Les habits neufs de la politique mondiale. Paris: Éd. Les Prairies ordinaires, 2007.

____. Nas ruínas do neoliberalismo. São Paulo: Politeia, São Paulo, 2018.

CASTEL, R. As metamorfoses da questão social. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.

COHEN, Y. Le siècle des chefs. Une histoire transnationale du commandement et de l’autorité (1890-1940). Paris: Éditions Amsterdam, 2013.

COSTA DA, A.; JESUS, S.; OTA, N. K.; PACHECO, A. P. Peut-on penser le commun en tant que stratégie politique dans un pays périphérique comme le Brésil? In.: LAVAL, C.; SAUVÊTRE, P.; TAHLAN, F. (Orgs.). L’Alternative du commun. Paris: Hermann Éditeurs, 2019, p. 367-380.

CUNHA, M. P. Os andaimes do novo voluntariado. São Paulo: Ed. Cortes, 2010.

____. Do Planejamento à ação focalizada: IPEA e a construção de uma abordagem de tipo econômico da pobreza, tese de doutorado, Departamento de Sociologia, Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

____. O mercado financeiro chega à sala de aula: Educação financeira como política pública no Brasil. Educação & Sociedade, v. 41, p. 1-14, 2020.

____. Silencioso e penetrante: o processo de financeirização a partir das instituições promotoras da inclusão financeira. Contemporânea - revista de sociologia da UFSCar, v. 8, p. 585-606, 2018.

CUNHA, M. P.; GEORGES, I.; OTA, N. K. (Orgs.). Tempos do social e da política. São Paulo: Alameda Editorial, 2018.

CUNHA, M. P.; OTA, N. K. Extrema direita e educação no Brasil. Educación, Política y Sociedad, 8(2), p. 72-93, 2023.

____. Introdução do Dossiê Territórios Urbanos e estratégias do neoliberalismo. REVISTA GEOGRAFARES, v. 2, p. 8-11, 2022.

____. Regarder l'université, voir la société. Sens public, v. 1, p. 1-22, 2020.

CUNHA, M.; LAVAL, C.; OTA, N. K.; SAUVÊTRE, P. L’Atelier « Pratiques utopiques » : une expérimentation démocratique, in: DUCLOS, M.; FJELD, A. (org.). Liberté de la recherche. Conflits, pratiques, horizons. Paris: Éditions Kimé, 2019, p. 81-90.

DAGNINO, E. (Org.). Sociedade Civil e Espaços Públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

DARDOT, P. Du sujet divisé à la subjectivation capitaliste, Critique, n° 800-801, p. 144-155, 2014/1.

DARDOT, P.; LAVAL, C. Néolibéralisme et subjectivation capitaliste, Cités, 41, Paris, PUF, 2010.

____. La nouvelle raison du monde. Paris: La Découverte, 2009.

DARDOT, P.; GUÉGUEN, H.; LAVAL, C.; SAUVÊTRE, P. A escolha da guerra civil. São Paulo: Editora Elefante, 2021.

DARDOT, P.; LAVAL, C.; SAUVÊTRE, P. Le néolibéralisme autoritaire au miroir du Brésil. Sens public, n. SP1515, 25 jun. 2020. Disponível em: <http://sens-public.org/dossiers/1515/>. Acesso em: jun. 2023.

DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Editora Rio de Janeiro : FGV, 2000.

____. Travail vivant, vol. I et II. Paris: Payot, 2010.

DELEUZE, G. Post-Scriptum sobre as sociedades de controle, in: ____. Conversações. São Paulo: Ed. 34, 2004.

DESROSIÈRES, A. La politique des grands nombres: histoire de la raison statistique. Paris: La Découverte, 2000.

DONZELOT, J. L’invention du social. Paris: Éditions du Seuil, 1994.

____. Les politiques de cohésion sociale, in: ____. Villes, violence et dépendance sociale. Les politiques de cohésion en Europe. Paris: La documentation française, 2008.

EHRENBERG, A. Le culte de la performance. Paris: Hachette Littératures, 1991.

EWALD, F. L’État Providence. Paris: B. Grasset, 1986.

FOUCAULT, M. La fonction politique de l’intellectuel, in: ____. Dits et écrits, v. 4. Paris: Gallimard, 2000.

____. Naissance de la biopolitique, cours au Collège de France, 1978-1979. Paris: Gallimard/Seuil, 2004.

____. La société punitive. Cours au Collège de France, 1972-1973. Paris: EHESS/Gallimard/Seuil, 2013.

GAULEJAC, V. Travail, les raisons de la colère. Paris: Seuil, 2011.

GOLLAC, M.; VOLKOFF, S. Citius, altius, fortius: l'intensification du travail. Actes de la recherche en sciences sociales, n° 114, p. 54-67, 1996.

HARVEY, D. A brief history of neoliberalim. London: Oxford University Press, 2005.

LASCH, C. The Minimal Self. New Yord: W. W. Norton & Company, 1985.

____. The Culture of Narcissism. New York: W. W. Norton & Company, 1979.

LAVAL, C. Le nouveau sujet du capitalisme, Revue MAUSS, Paris, n°38, 2011/2.

LE BRET, B. F.; LEDUN, M. Pendant qu'ils comptent les morts: entretien entre un ancien salarié de France Télécom et une médecin psychiatre. Paris: Ed. La Tengo, 2010.

LOPES-RUIZ, O. Os executivos das transnacionais e o espírito do capitalismo: capital humano e empreendedorismo como valores sociais. São Paulo: Azougue Editorial, 2007.

MAGALHÃES JR, J. C. As entidades sociais e o surgimento de uma gestão concorrencial do engajamento cívico. In.: CABANES, R.; RIZEK, C. (Org.). Saídas de emergência. São Paulo: Boitempo editorial, 2011.

MARTINS, J. de S. Fronteira. São Paulo: Hucitec, 1997.

_____. A sociedade vista do abismo: novos estudos sobre exclusão, pobreza e classes sociais. Petrópolis: Vozes, 2002.

MILLER, P.; ROSE, N. Governing the present. Cambridge; Malden: Polity Press, 2008.

MIROWSKI, P. (ed.), Natural Images in Economic Thought. Markets Read in Tooth and Claw. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.

MUCCHIELLI, L. La découverte du social. Paris: La Découverte, 1998.

OLIVEIRA, F. O surgimento do Antivalor. Capital, força de trabalho e fundo público. In: ____. Os direitos do antivalor. A economia política da hegemonia imperfeita. Petrópolis: Ed. Vozes, 1998.

____. Crítica à razão dualista/o ornitorrinco. São Paulo: Editora Boitempo, 2003.

OTA, N. K. O poder como linguagem e vida: formalismo normativo e irrealidade social. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

____. Breve inventário francês do sofrimento social, Revista de Psicologia USP, São Paulo, n°25, 2014.

____. As reticências da virtude democrática: engajamento e controle na política de direitos de crianças e adolescentes. In.: CUNHA, M. P.; GEORGES, I. ; OTA, N. K. (Orgs.). Tempos do social e da política. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2018, p. 25-72.

PASSERON, J-C. O raciocínio sociológico. Petrópolis: Editora Vozes, 1995.

PECK, J. Zombie neoliberalism and the ambidextrous state, Theoretical Criminology, vol. 14, n. 1, fev. 2010.

RENAULT, E. Souffrances sociales. Philosophie, psychologie et politique. Paris: La Découverte, 2008.

ROSSO, S. Mais trabalho!. São Paulo: Boitempo editorial, 2008.

SLOBODIAN, Q. Globalists. London: Harvard University Press, 2018.

SOUZA, R. M. O discurso do protagonismo juvenil. São Paulo: Ed. Paulus, 2008.

STIEGLER, B. Il faut s’adapter. Paris: Gallimard, 2019.

VANDENBERGHE, F. Deleuzian capitalism. Philosophy Social Criticism, v.34, n. 8, p. 877-903, 2008.

WACQUANT, L. Três etapas para uma antropologia histórica do neoliberalismo realmente existente. Cad. CRH,, 25 (66), p. 505-518, Dez 2012.

WEBER, M. Teoria de los estadios y direcciones del rechazo religioso del mundo. In: ____. Ensayos sobre sociologia de la religión. Madri: Taurus, 2002.

Publicado

2024-02-07

Cómo citar

Pereira Cunha, M., & Ken Ota, N. (2024). Trayectoria y formación de una agenda de investigación sobre neoliberalismo: red interdisciplinaria de investigadores de la USP. Boletim Campineiro De Geografia, 13(2), 347–367. https://doi.org/10.54446/bcg.v13i2.3283

Número

Sección

Dossier "Territorio y Neoliberalismo en Formaciones Socioespaciales Periféricas"