SOSTENIBILIDAD EN EL MOVIMIENTO OLÍMPICO: ENTRE DISCURSOS Y PRÁCTICAS
entre discursos e práticas
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v12i1.2838Palabras clave:
movimento olímpico, sustentabilidade, BRICS, megaeventos, práticasResumen
El siguiente artículo tiene como objetivo esclarecer la trayectoria del tema de la sostenibilidad en el movimiento olímpico y en algunas ciudades anfitrionas, presentando la perspectiva geohistórica de lo que se entiende por desarrollo sostenible, cómo se incorpora este discurso al movimiento olímpico y cómo se lleva a cabo en la práctica. Trabajaremos con el argumento de que en los países emergentes la sostenibilidad es más un discurso que una práctica. Para sostener nuestro argumento, utilizaremos los casos de Beijing, Sochi y Río de Janeiro, considerando que estas ciudades están ubicadas en países emergentes, China, Rusia y Brasil, y fueron sede de los Juegos Olímpicos de Verano, el primero y el tercero, y Juegos Olímpicos de Invierno, el segundo, en los años 2008, 2014 y 2016. A partir de ellos veremos cómo tuvimos degradación ambiental en lugar de preservación en la producción de estos megaeventos.
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