A restauração do conhecimento geológico e geomorfológico: reflexões epistemológicas
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v7i2.341Resumen
Este artigo visa apresentar uma revisão sobre a história epistemológica da Geologia e das concepções de Davis na Geomorfologia, tendo como embasamento a filosofia de Francis Bacon. Durante sua sistematização, a Geologia esteve dependente de concepções teóricas relacionadas à mitologia greco-romana e aos dogmas cristãos. Entretanto, com a realização dos trabalhos de campo, os geólogos passaram a questionar estas teorias dedutivas e intuitivas para garantir a cientificidade da Geologia. Partindo da importância do resgate empírico a partir da investigação científica pelos fatos particulares, idealizada por Bacon, busca-se o questionamento das dependências teóricas na Geologia e na Geomorfologia e propõe-se a necessidade de prática empírica e experimental com os exemplos da Geologia de Engenharia e do planejamento ambiental na Geomorfologia. O diálogo entre as ciências a partir de experiências de campo é fundamental na restauração das Geociências, diante do atual cenário de busca pela recuperação ambiental e pelo diagnóstico das condições ambientais para orientar as políticas pelo conhecimento científico aprimorado com o avanço das geotecnologias.Descargas
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Publicado
2017-12-31
Cómo citar
Francisco, A. B. (2017). A restauração do conhecimento geológico e geomorfológico: reflexões epistemológicas. Boletim Campineiro De Geografia, 7(2), 429–439. https://doi.org/10.54446/bcg.v7i2.341
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Artículos
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Derechos de autor 2017 Boletim Campineiro de Geografia
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