Uma Geografia da pobreza urbana: informalidade e precarização do trabalho
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v4i1.124Resumen
Neste artigo refletiremos a respeito das possíveis conexões entre a reestruturação do modelo produtivo vigente até os anos 1970 e as transformações no mundo do trabalho verificadas a partir dessa década, tanto nos países centrais, quanto nos países semiperiféricos, como o Brasil. Nessa reflexão faremos uma análise crítica do processo de precarização do trabalho, buscando elementos que ajudem a evidenciar as reais consequências dessa reestruturação para o mercado de trabalho em seus contextos específicos, em especial para os processos de informalização e (hiper)precarização do trabalho urbano. Elegemos para essa análise a “teoria dos dois circuitos” de Milton Santos (1979), a qual, apesar de não ter se ocupado diretamente da informalização e da precarização da economia e do trabalho, tem sido uma referência para a temática de análise por dois motivos: 1) estabelecer uma distinção efetiva entre o circuito inferior e a informalidade em sentido amplo, ou o trabalho informal, de forma mais restrita; 2) reforçar a ideia de que a análise econômica da sociedade destacou predominantemente, e até pouco tempo, o circuito superior, característica que contaminou, por assim dizer, as análises geográficas que têm como norte a economia e suas atividades.Descargas
Publicado
2014-04-30
Cómo citar
Ramos, T. T. (2014). Uma Geografia da pobreza urbana: informalidade e precarização do trabalho. Boletim Campineiro De Geografia, 4(1), 7–26. https://doi.org/10.54446/bcg.v4i1.124
Número
Sección
Artículos
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Derechos de autor 2014 Boletim Campineiro de Geografia
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