Microterritórios em escolas públicas: (entre)discursos de alienação e subversão de jovens escolares

Autores

  • Stéphanie Rodrigues Panutto Geografia - IG UNICAMP
  • Rafael Straforini Departamento de Geografia - Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.54446/bcg.v4i3.220

Resumo

O objetivo desta pesquisa é compreender uma escola pública por meio de uma análise espacial de microterritorialidades no cotidiano escolar, envolvendo outros elementos como os discursos que permeiam as instituições escolares e as ações transgressoras/subjetividades rebeldes de seus sujeitos. Esses microterritórios dizem respeito em como os alunos se “auto-segregam” nos espaços físicos da escola por conta de suas identidades individuais e de grupo, passando a desempenhar um papel de resistência ao processo de homogeneização presente nas escolas por meio de currículos ocultos presentes na cultura escolar. A metodologia permitiu mergulhar no cotidiano através de uma pesquisa etnográfica e qualitativa a fim de ouvir e dar voz às partes envolvidas e analisá-las. As observações e as entrevistas mostraram que é possível visualizar estes microterritórios na sala de aula, no pátio e nos corredores da escola, e que os alunos diferenciam-se nos espaço-tempos da rotina escolar imprimindo uma territorialidade marcada pela diversidade e pelo antagônico. Portanto, enfatizamos a necessidade de pesquisar as escolas públicas brasileiras no seu contexto privilegiado que é o cotidiano.

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Publicado

31/12/2014

Como Citar

Panutto, S. R., & Straforini, R. (2014). Microterritórios em escolas públicas: (entre)discursos de alienação e subversão de jovens escolares. Boletim Campineiro De Geografia, 4(3), 397–416. https://doi.org/10.54446/bcg.v4i3.220

Edição

Seção

Artigos