Os agentes invisíveis do território usado: o circuito espacial de produção do vestuário em São Paulo

Autores

  • Silvana Cristina da Silva Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.54446/bcg.v2i3.81

Resumo

O território usado é a expressão da divisão territorial do trabalho e se revela nos lugares. A metrópole de São Paulo apresenta-se como um lugar complexo pela acumulação de divisões territoriais pretéritas, que se impõem às novas ações. A cidade torna-se lugar de abrigo das etapas dos mais diversos circuitos espaciais de produção, sendo alguns de alcance planetário e outros com atuação mais regional. O circuito espacial de produção do vestuário tem sua centralidade em São Paulo porque esta disponibiliza, por um lado, atividades sofisticadas e modernas, pertencentes ao circuito superior e, por outro, concentra atividades da própria produção, caracterizadas como circuito inferior — que, muitas vezes, são invisíveis. Desse modo, apresentamos uma análise da dinâmica urbana da cidade, destacando os agentes invisíveis do ramo do vestuário, sem desconsiderar a articulação entre estes e os agentes do circuito superior na compreensão da cidade como totalidade, onde pobreza e riqueza não se dissociam.

Biografia do Autor

Silvana Cristina da Silva, Universidade Federal Fluminense

É bacharel e licenciada (2004), mestre (2007) e doutora (2012) em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atualmente, é professora da Universidade Federal Fluminense (UFF – Campos), onde coordena o grupo de pesquisa "Território e Cidades".

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Publicado

31/12/2012

Como Citar

Silva, S. C. da. (2012). Os agentes invisíveis do território usado: o circuito espacial de produção do vestuário em São Paulo. Boletim Campineiro De Geografia, 2(3), 418–435. https://doi.org/10.54446/bcg.v2i3.81

Edição

Seção

Artigos