Geofilosofía de Nietzsche: de la Tierra a la geografidad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.70685/tc.v1i4.3723

Palabras clave:

Pensamiento geográfico, Genealogía, Cuerpo-Tierra

Resumen

A través del espíritu del Romanticismo, al unir la razón y la emoción, se conduce a una perspectiva entre la idealidad y la realidad. Como núcleo constituido por el contexto alemán del siglo XIX, se desentraña Friedrich Nietzsche (1884-1900), un geógrafo de la filosofía, en la apertura del pensamiento geofilosófico a partir de la genealogía de la Tierra. En esta orientación, se encuentra la conversión de la experiencia (por la naturaleza) con la existencia (por lo humano), entrelazando al hombre con la naturaleza y la naturaleza con lo humano. De esto, se llega a la geograficidad, atravesada por múltiples territorios y paisajes, considerada como la naturaleza humana. De acuerdo con las fases del pensamiento nietzscheano – del pesimismo romántico, del positivismo escéptico y psicofisiológico y del positivismo trágico –, se dimensiona la geograficidad, respectivamente, por la prospección de la Tierra en busca de la verdad; por la experiencia existencial de la Tierra y por la superación existencial con la experiencia del cuerpo irradiado. Así, a través de la geofilosofía, la geograficidad es la naturaleza humana orientada por los mundos fragmentados sobre la Tierra.

Biografía del autor/a

Jahan Natanael Domingos Lopes, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Graduado na licenciatura e bacharelado em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Citas

BARRENECHEA, Miguel. Nietzsche: a memória, o esquecimento e a alegria da superficialidade In: FEITOSA, Charles; BARRENECHEA, Miguel; PINHEIRO (Orgs.) Nietzsche e o gregos: arte, memória e educação, assim falou Nietzsche V. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, S/P.

BONESIO, Luisa; RESTA, Caterina. Entrevista sobre a Geofilosofia. Uberlândia: Regência e Arte Editora, 2017.

CORTEZ, Renan. Para além do realismo e do idealismo (resenha). Cad. Nietzsche, Guarulhos/Porto Seguro, v. 41, n. 2, p. 211-221, 2020.

COSTA FILHO, William. A geofilosofia dos conceitos vivos: Roberto Esposito e as dimensões do pensamento italiano. In: COSTA, William; AZEVEDO, Jéferson; DÉCOTHE, Joel. (Org.). Filosofia(s) sobre múltiplos olhares: filosofia(s) para tempos presentes. Criciúma: Unesc, 2019, v. 1, p. 38-170.

DARDEL, Eric. O Homem e a Terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo: Perspectiva, 2011.

DAVIM, David. “As Forças em luta”: segredos entre Nietzsche, Bachelard e Dardel sobre as vontades da Terra. In: Anais do XI ENANPEG – Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia, Presidente Prudente, p. 5329-5340, 2015.

DAVIM, David. O cimo e o abismo: o pensamento geofilosófico entre Nietzsche e Heidegger. Ekstasis: revista de hermenêutica e fenomenologia, v. 12, n. 1, p. 152-178, 2023.

DAVIM, David; MARANDOLA JR, Eduardo. Cinco visões sobre a terra na geofilosofia de Nietzsche. Geousp – Espaço e Tempo, v. 22, n. 3, p. 729-746, 2018.

DAVIM, David; MARANDOLA JR, Eduardo. Nietzsche e seus encontros com a Geografia: da geofilosofia à filosofia da geografia. Geografia (Rio Claro. Online), v. 43, n. 2, p. 297-318, 2018.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é filosofia? São Paulo: Editora 34, 2010.

FALBEL, Nachman. Os fundamentos históricos do Romantismo. In: GUINBERG, Jacob (Org.). O Romantismo. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, p. 23-50, 1993.

FERNANDES. Paulo. Por uma Terra de (e para) todos: introdução ao geofilosofar. Tese (Doutorado em Filosofia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023.

FERNANDES, Paulo. Uma geofilosofia do cotidiano e dos lugares: modernidade e representações no (e do) trem de passageiros na região do triângulo mineiro. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2015.

FERRAZ, Cláudio. Geofilosofia: de Nietzsche para a Geografia. Geograficidade, v. 7, n. 2, p. 17-37, 2017.

GIACÓIA JUNIOR, Oswaldo. Nietzsche: o humano como memória e como promessa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

GORI, Pietro. Nietzsche, Mach y la metafísica del yo. Estudios Nietzsche, n. 11, p. 99-112, 2011.

GUINBERG, Jacob. Romantismo, Historicismo e História. In: GUINBERG, Jacob (Org.). O Romantismo. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, p. 13-21, 1993.

GÜNZEL, Stephan. Nietzsche’s Geophilosophy. Journal of Nietzsche Studies, New York, v. 25, n. 1, p. 78-91, 2003.

HEIDEGGER, Martin. Nietzsche I. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

MOISÉS, Carlos. Poesia e Realidade: ensaios acerca da poesia brasileira e portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1977.

NETO, Euclides. Nietzsche: o corpo como expressão da vida enquanto fio condutor da vontade de poder. Dissertação (Mestre em Filosofia) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2017.

NIETZSCHE, Friedrich. A origem da tragédia proveniente do espírito da música. Online: eBooksBrasil, 2006.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim falava Zaratustra. São Paulo: Lafonte, 2017.

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. São Paulo: Escala, 2007.

NIETZSCHE, Friedrich. A vontade de poder. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.

NIETZSCHE, Friedrich. Crepúsculo dos ídolos: como filosofar a marteladas. São Paulo: Lafonte, 2020.

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

NUNES, Benedito. A visão romântica. In: GUINBERG, Jacob (Org.). O Romantismo. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, p. 51-74, 1993.

RESTA, Caterina; IRINEU, Paulo. Geofilosofia. Ituiutaba: Barlavento, 2019.

RIBEIRO, Raquel. Romantismo: contextualização histórica e das artes. Dissertação (Mestrado em Música) – Instituto Politécnico de Castelo Branco, 90 p., 2010.

SAFRANSKI, Rüdiger. Romantismo: uma questão alemã. São Paulo: Estação Liberdade, 2010.

SANTOS, Felipe. O veneno da História ou a História de um veneno: Nietzsche e a construção da filosofia histórica. Kínesis, v. 6, n. 12, p. 58-73, 2014.

SANTOS, William. O conceito de geofilosofia em Deleuze e Guattari. Revista Pandora Brasil, n. 34, p. 155-169, 2011.

SARGENTO, Pedro. Geofilosofia, biocentrismo e empatia. Babilónia, revista lusófona de línguas, culturas e tradução, n. 8-9, p. 187-195, 2010.

SCHACHT, Richard. O naturalismo de Nietzsche. Cadernos Nietzsche, v. 29, p. 35-75, 2011.

SHAPIRO, Gay. Nietzsche’s Geophilosophy and the Direction of the Earth. Journal of Nietzsche Studies, n. 35/36, p. 9-27, 2008.

SILVA, Cleber. Geofilosofia: imagens de mundo em variação. Ensaios filosóficos, v. 15, p. 46-64, 2017.

VITTE, Antonio; SPRINGER, Kalina. A Geografia, a Natureza e o impasse da Modernidade: o Romantismo e as possibilidades interpretativas para a questão ambiental. Revista da Casa da Geografia de Sobral, Sobral-CE, v. 12, n. 1, p. 9-24, 2010.

WAINWRIGHT, Joel. Nietzsche contra o mundo real. Revista metodologias e aprendizados, v. 5, p. 174-184, 2022.

Publicado

2025-04-03

Cómo citar

Lopes, J. N. D. (2025). Geofilosofía de Nietzsche: de la Tierra a la geografidad. Território E Cidadania, 1(4). https://doi.org/10.70685/tc.v1i4.3723