A CIDADE “SEM INFÂNCIA”: A PRODUÇÃO DO ESPAÇO NO MUNDO DA MERCADORIA

Autores

  • Sérgio Martins AGB-SP

Palavras-chave:

modernização, Estado, espaço, fronteira, colonização.

Resumo

Este trabalho procura trazer para o debate a oposição conflitual que se estabelece e se amplia, no curso de um vasto processo, entre a troca e o uso, nos termos definidos por Henri Lefebvre. Para tanto, discuto os processos que levaram à formação de um universo pioneiro no Mato Grosso do Sul nos anos 70. Os marcos para a compreensão de tais processos são: (i) os aspectos envolvidos na modernização do campo; (ii) a inscrição dessa modernização no conjunto da sociedade brasileira; (iii) a atuação do Estado na reprodução social vista sob o prisma da redefinição de espaços concretos concebidos como fronteira; (iv) a formação de capital intrínseca à colonização dela decorrente; (v) a manipulação da renda fundiária urbana como elemento visceral da cidade que é produzida no curso desses processos; (vi) a valorização das Coisas pela desumanização do homem como essencialidade da cidade “ sem infância”. 

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Publicado

2017-05-24

Como Citar

Martins, S. (2017). A CIDADE “SEM INFÂNCIA”: A PRODUÇÃO DO ESPAÇO NO MUNDO DA MERCADORIA. Boletim Paulista De Geografia, (74), 23–46. Recuperado de https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/876

Edição

Seção

Artigos