O ESPAÇO URBANO COMO DIFUSÃO TECNOLÓGICA

Autores

  • Antonio Carlos Gaeta Geografia - UNESP Araraquara

Palavras-chave:

metrópole, formas urbanas, novas tecnologias.

Resumo

Novas formas urbanas presentes no espaço urbano de São Paulo representam uma relação bastante específica com a cidade existente. Sã o mega-estruturas, como shopping centers, centros empresarias e até mesmo condomínios residenciais fechados, semelhantes aos padrões internacionais, que não têm referência nem diálogo com o espaço imediato local. Há vizinhança, mas não relações de vizinhança. Esta situação tem um paralelo com as novas tecnologias. Da mesma forma que com as novas tecnologias de comunicação e transporte, a proximidade está ressignificada, tendo em vista a aceleração. Ao mesmo tempo, essa aceleração significa que a difusão de novas formas urbanas mundiais é mais rápida. O local não pode mais contar com a lentidão da dispersão. A dispersão, horizontalidade, não é mais limitada pela lentidão. A adaptação “regional” que estava baseada nisto está em questão. A revolução tecnológica presente põe a cidade em permanente “insegurança”. Insegurança nas formas tradicionais, insegurança na “surpresa” das formas que surgem abruptamente.  

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Publicado

2017-05-22

Como Citar

Gaeta, A. C. (2017). O ESPAÇO URBANO COMO DIFUSÃO TECNOLÓGICA. Boletim Paulista De Geografia, (76), 101–112. Recuperado de https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/847

Edição

Seção

Artigos