Comparação e análise de diferentes metodologias de mapeamento da cobertura florestal da mata atlântica

Autores

Palavras-chave:

Mapeamento regional, Mata Atlântica, Sensoriamento Remoto, classificação de imagem Landsat

Resumo

O monitoramento da cobertura vegetal em escala regional é essencial para subsidiar estimativas de gases do efeito estufa, estudos de biodiversidade e planejamento. O mapeamento regional envolve desafios relacionados à diversidade das paisagens, disponibilidade de imagens, técnicas de classificação, custo, prazo e capacidade de processamento. O Atlas produzido pela SOS Mata Atlântica/INPE é uma iniciativa mais consolidada, com um conceito de floresta restrito à vegetação bem conservada, produzido por interpretação visual de imagens Landsat na escala 1:50.000. O MapBiomas é uma iniciativa recente, com um conceito de floresta mais inclusivo, produzido através de uma chave de classificação empírica baseada em frações de solo, vegetação verde, vegetação não-fotossintética e sombra geradas através do Modelo Espectral de Mistura de imagens Landsat. As diferenças encontradas nos produtos apontam para usos distintos e complementares, com a base do Atlas mais indicada para identificação de desmatamentos e análise da conservação da biodiversidade e do MapBiomas para análises de fragmentação, restauração e proteção da água. A opção pelo produto que será utilizado varia de acordo com o objetivo do trabalho proposto.

Biografia do Autor

Marcos Reis Rosa, Universidade de São Paulo

Departamento de Geografia 

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Universidade de São Paulo

Referências

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Publicado

2017-01-06

Como Citar

Rosa, M. R. (2017). Comparação e análise de diferentes metodologias de mapeamento da cobertura florestal da mata atlântica. Boletim Paulista De Geografia, (95), 25–34. Recuperado de https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/658

Edição

Seção

Artigos