CORREDORES ECOLÓGICOS E PASSAGENS DE FAUNA: ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO PARQUE ESTADUAL DO JUQUERY-SP A PARTIR DA BIOGEOGRAFIA DA CONSERVAÇÃO
Palavras-chave:
Corredores ecológicos, Unidades de Conservação, Biogeografia, Parque Estadual do Juquery, FaunaResumo
Esse artigo busca discutir a importância dos corredores ecológicos a partir dos pressupostos da Biogeografia da Conservação. Para tanto, o Parque Estadual do Juquery, localizado ao norte-noroeste da Região Metropolitana de São Paulo, importante enclave de cerrados no domínio tropical atlântico, é considerado como área prioritária à conservação da biodiversidade em toda metrópole, uma vez que constituí importante espaço e rota de passagem de fauna entre o corredor ecológico Cantareira/Mantiqueira com os remanescentes florestais da serra do Japi. Dessa forma, foram articulados levantamentos bibliográficos, mapeamentos de corredores ecológicos e registros de ocorrência e avistamento de fauna, a fim de espacializar áreas com potencial de conexão entre importantes remanescentes e unidades de conservação existentes na região metropolitana. Assim, foi identificado que o Juquery é espaço de conexão entre três importantes corredores ecológicos, formando um contínuo entre as serras da Cantareira e do Japi, com extensão superior a 80km ao norte da região metropolitana de São Paulo. Essa condição, demanda um conjunto de ações integradas para conservação da biodiversidade, com destaque ao levantamento das áreas com potencial de corredores, formação de mosaicos de unidades de conservação e instalação de estruturas para manutenção das passagens de fauna, estratégias centrais a existência dessas importantes pontes para circulação de espécies e populações.
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