A circulação urbana

Autores

  • Michel Tabuteau Geografia - USP

Palavras-chave:

urbana, circulação, cidade

Resumo

A. circulação urbana dá origem a um numero sempre maior de problemas, dos quais alguns parecem quase insolúveis, no estado atual da técnica e dos automóveis modernos. A complexidade dessa questão varia muito, entretanto, não só com os tipos de civilizações, encarados sob o seu aspecto técnico, como também com as categorias de cidades onde circulam homens e mercadorias. Assim, dentro do quadro da civilização no Brasil, longe estão as dificuldades de serem as mesmas em todos os lugares, havendo somente congestionamento nas capitais ou em alguns de seus bairros. Em qualquer lugar do mundo, onde reine a civilização mecanizada, o aumento do número dos automóveis engendra o risco de congestionamento da circulação urbana e a tarefa exigida dos transportes parece exceder constantemente as possibilidades do momento. Conforme comparação, muitas vezes feita , as cidades, assim como os corpos excessivamente ricos de glóbulos vermelhos, apresentam doenças de circulação devidas à esclerose de artérias que se tornaram inadequadas, velhas demais ou mal rejuvenescidas. A comparação, todavia, não pode ser adotada completamente: não existe congestão mortal para toda uma cidade, mas, sim, uma interrupção de circulação, mais ou menos extensa e grave, provocando localmente uma certa paralisia e criando sérias perturbações no ritmo económico da cidade, ocasionando neste certo constrangimento e retardamento.

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Publicado

2017-10-18

Como Citar

Tabuteau, M. (2017). A circulação urbana. Boletim Paulista De Geografia, (31), 45–67. Recuperado de https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1249

Edição

Seção

Artigos