A economia da América
Palavras-chave:
Economia, AméricaResumo
O texto apresenta e discute os seguintes pontos: — a caracterização geral dos mecanismos de intercâmbio desigual, analisando os casos excepcionais do Brasil, Argentina e México; — faz um balanço analítico da teoria da dependência, seus alcances e seus limites; bem como os mecanismos da acumulação capitalista em países ditos não desenvolvidos ou dependentes; — analisa a economia dos Estados Unidos após a segunda guerra mundial, que resulta na observação: a diferenciação geográfica dos Estados Unidos é devida ao próprio desenvolvimento do capitalismo. Comenta as teorias de Celso Furtado e Lipietz. — Comenta sobre o valor e os mecanismos de formação do intercâmbio desigual (o espaço se estrutura como produto e como condição) . — Analisa o poderio Americano, suas origens e permanência, a partir da segunda guerra mundial, e o processo de mundialização do capital . Revê o histórico das relações dos Estados Unidos com a América Latina. O processo de industrialização e as novas formas assumidas pelas grandes empresas industriais americanas e suas consequências. — a lógica da dispersão dos investimentos; — a lógica do ciclo do produto; — a lógica da tecnologia de ponta; — a crise e a concorrência externa a redivisão dos mercados mundiais (ao nível interno a liquidação do projeto americano da “grande sociedade” ); a homogeneização interna dos Estados Unidos; a redistribuição territorial das atividades económicas. A dispersão e concentração, e os problemas políticos daí decorrentes. Algumas questões de ordem teórica dentro da geografia são colocadas. Na parte que trata da industrialização da América Latina apresenta; — críticas e comentários às perspectivas de Wilson Cano, Antonio Barros de Castro e Celso Furtado; — uma crítica à posição de Samir Amin a partir de sua análise do processo de substituição de importações em países dependentes (a análise de Amin não dá para ser aplicada em países como o Brasil) . — uma análise do desenvolvimento em geral e do industrial em particular a partir das reflexões de Lipietz (economia voltada para o exterior) . Em seguida parle para a análise do caso brasileiro: — a desarticulação da economia no século XIX, onde cada região do país tinha contato direto com o exterior ,; — a penetração do capitalismo industrial; — as desigualdade regionais; — a integração de todo o território brasileiro numa economia de mercado tendo como causa a industrialização; — a contrapartida teórica: o marginalismo; — a crítica do marginalismo pela teoria do desenvolvimento desigual; — O caso específico da Amazônia; —- a tendência à homogeneização criada à partir do predomínio do capital monopolista; — a partir da estruturação interna do país, discute o conceito de região e sua dimensão política. Como conclusão: — a região formada pelos países latino americanos não pode ser entendida historicamente como a região norte americana. Ela tem outro conteúdo social e político porque tem outro conteúdo económico. — analisa a formação da ALALC e do Mercado Centro Americano comparando-os com . Mercado Comum Europeu, e os interesses das multinacionais. — O caso do nordeste brasileiro é estudado, a atuação da Sudene, as relações do nordeste com as outras partes do território brasileiro. — que existe unia crise social profunda e que a sua “resolução” faria avançar o processo de transformação do país*
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