Qual o critério para legitimar o uso de bens culturais? Interpretando memórias, territorialidades e cotidiano nos largos do núcleo original da Freguesia do Ó – São Paulo

Autores

  • Alberto Luiz dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.54446/bcg.v6i2.299

Resumo

A partir da interpretação dos conteúdos de entrevistas qualitativas concedidas por frequentadores dos Largos Nossa Senhora do Ó e Matriz Velha (SP), recorte espacial da pesquisa realizada, localizado no Núcleo Original da Freguesia do Ó e tombado pelo CONPRESP, realizamos uma análise dos usos econômicos e sociais atuais desses largos, diante da urbanização de São Paulo, da condição socioeconômica da população em seu entorno e da atratividade que esses largos representam aos visitantes de outros bairros. Essas entrevistas e o trabalho de campo subsidiaram a nossa análise sobre os valores atribuídos aos bens culturais pelos grupos sociais. Tratando-se de espaço público, espaço dos conflitos pelo uso, nossa proposta neste artigo é debater como o conteúdo desses relatos toma as questões socioeconômicas como critério e, com isso, deslegitima outros usos dos bens culturais. Considerando que o relato sobre o cotidiano envolve o exercício de lembranças recentes e pretéritas, propusemos interpretar o modo como a memória se imbrica e é reconstruída, frente às novas dinâmicas socioespaciais.

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Publicado

31/12/2016

Como Citar

dos Santos, A. L. (2016). Qual o critério para legitimar o uso de bens culturais? Interpretando memórias, territorialidades e cotidiano nos largos do núcleo original da Freguesia do Ó – São Paulo. Boletim Campineiro De Geografia, 6(2), 501–522. https://doi.org/10.54446/bcg.v6i2.299

Edição

Seção

Artigos