Geografia e Literatura: a paisagem geográfica e ficcional em "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v2i2.61Resumo
Atualmente é muito grande o interesse em estudar obras literárias analisando-as a partir de uma abordagem geográfica. Essa junção aparece como uma ideia primeira de valorização e recuperação de categorias da Geografia que estão descritas em fontes literárias, as quais demonstram como a vida humana é percebida em todos os lugares, sejam os que nos rodeiam ou os mais distantes de nós, e ainda, os que possamos imaginar. Em qualquer situação, é o sentimento de ver o mundo que dá subsídio ao escritor para criar e levar até o leitor a percepção da realidade. Esta imaginação cria experiências humanas com a natureza e dá ao geógrafo a construção de imagens mentais que influenciam na intrínseca relação entre o homem e o meio. Este trabalho descreve alguns aspectos da percepção da paisagem no poema Morte e Vida Severina, escrito por João Cabral de Melo Neto e publicado no ano de 1956. O texto cabralino narra uma história de saída do homem nordestino do sertão, interior do país, passando pelo agreste para chegar até a zona da mata, lugar em que tenta buscar a sobrevivência e a tranquilidade úmida da vida.
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