Mobilização comunitária e vigilância em saúde no controle dos Aedes e prevenção do dengue no distrito de Martinésia, Uberlândia (MG)

Autores

  • João Carlos Oliveira ESTES/UFU
  • Samuel do Carmo Lima IG/UFU

DOI:

https://doi.org/10.54446/bcg.v2i1.28

Resumo

Tradicionalmente, o dengue tem uma relação unidirecional com o Aedes aegypti. Isso é uma verdade, até porque os índices de notificações, mortes, recursos financeiros e investimentos em pesquisa direcionados para esse vetor são significativos. Por outro lado, o Aedes albopictus, vetor predominante em Martinésia (80%), parece que tem ficado em segundo plano, no que se refere ao seu comportamento bioecológico na natureza, bem como nos ambientes urbanizados, o que permite uma série de consequências para a sociedade, principalmente em epidemias, confundindo com outros arbovírus, o que pode comprometer a saúde da coletividade. O controle e a mobilização partiram do CAP – Conhecimentos, Atitudes e Procedimentos sobre a doença (modo de transmissão, quadro clínico e tratamento), o vetor (hábitos e criadouros) e medidas de promoção da saúde. Entendemos que a escola não está apartada das demais relações socioambientais, que compõem os diferentes territórios dos saberes e fazeres, dos sujeitos, que se deram ao longo do tempo e em todos os lugares. Por isso, a ideia da promoção da saúde se assenta na concepção “comunicação e saúde”, defendida pelo linguista russo Mikhail Bakthin, que propõe o conceito de “polifonia”, ou seja, a comunicação não deveria ser vista apenas como transmissão de informações, mas sim como um processo de produção e ressignificação de sentidos sociais.

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Publicado

30/04/2012

Como Citar

Oliveira, J. C., & Lima, S. do C. (2012). Mobilização comunitária e vigilância em saúde no controle dos Aedes e prevenção do dengue no distrito de Martinésia, Uberlândia (MG). Boletim Campineiro De Geografia, 2(1), 121–136. https://doi.org/10.54446/bcg.v2i1.28

Edição

Seção

Artigos