O território e a região na política de saúde brasileira: entre as concepções teóricas e as práticas de gestão
DOI:
https://doi.org/10.54446/bcg.v8i1.369Resumo
O artigo tem por objetivo demonstrar as concepções e divergências teóricas e operacionais que fundamentam os princípios da territorialização e da regionalização na Política de Saúde brasileira. Desde os anos 1970, quando o raciocínio geográfico passou a ser inserido no embasamento do conceito ampliado de saúde – base do planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em escala nacional –, que o debate sobre a importância do território e da região vem ganhando espaço nas estratégias de promoção e operacionalização de uma política que leve em consideração as particularidades das condições de vida e dos lugares para ser plenamente eficaz. No entanto, o fundamento teórico e metodológico desses dois conceitos seguiu lógicas distintas durante o processo de construção e implementação da Política de Saúde brasileira, o que causa descompassos e assimetrias nas práticas de gestão do SUS.
O artigo tem por objetivo demonstrar as concepções e divergências teóricas e operacionais que fundamentam os princípios da territorialização e da regionalização na Política de Saúde brasileira. Desde os anos 1970, quando o raciocínio geográfico passou a ser inserido no embasamento do conceito ampliado de saúde - base do planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em escala nacional - que o debate sobre a importância do território e da região vem ganhando espaço nas estratégias de promoção e operacionalização de uma política que leve em consideração as particularidades das condições de vida e dos lugares para ser plenamente eficaz. No entanto, o fundamento teórico e metodológico desses dois conceitos seguiu lógicas distintas durante o processo de construção e implementação da Política de Saúde brasileira, o que causa descompassos e assimetrias nas práticas de gestão do SUS.
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