Território e Cidadania https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania <p>A revista Território e Cidadania é vinculada à Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), seção local de Vitória, Espírito Santo. Após um hiato de vinte e dois anos, a revista retoma suas atividades em 2024 em versão digital.<br /><br />A revista adota o sistema de publicação contínua com a abertura de um número por ano e recebe artigos variados e/ou propõe dossiês sobre temas específicos.<br /><br />A Território e Cidadania tem seções de artigos, entrevistas, notas de pesquisas, resenhas, traduções, comunicações e textos dos GTs (Grupos de Trabalhos) da entidade. Os temas publicados são ligados à Geografia mas também publicamos textos oriundos de outras áreas do saber que dialogam com a ciência geográfica, notadamente por meio da abordagem territorial e espacial. Nossa língua principal é o Português do Brasil.</p> <div class="yj6qo"> </div> pt-BR <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br /><br /></p> <ol type="a"> <li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new"><span style="color: #006699;">Licença Creative Commons Attribution</span></a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new"><span style="color: #006699;">O Efeito do Acesso Livre</span></a>).</li> </ol> revistaterritorioecidadania@gmail.com (Akylla Cozer Chiabai Silva (Editor geral); Ana Paula Félix de Carvalho Silva (Editora Geral)) revistaterritorioecidadania@gmail.com (Akylla Cozer Chiabai Silva e Ana Paula Félix de Carvalho Silva) Wed, 23 Oct 2024 13:42:05 +0000 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 A luta pela terra na Amazônia: Um estudo da comunidade de Jatobá da Volta Grande, em Mojuí dos Campos – PA https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3641 <p>Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre o modo de vida, dinâmicas e problemáticas da comunidade de Jatobá da Volta Grande, no município de Mojuí dos Campos, Pará. Considerando a importância do trabalho na terra para os camponeses na Amazônia, assim como a produção de alimentos, é possível constatar a importância e o porquê da constante luta pela terra que se apresenta em várias escalas nessa região. Nesse sentido, e não diferente da realidade amazônica em outras escalas, na comunidade de Jatobá da Volta Grande, também, se apresenta a dinâmica do modo de vida camponês, com a policultura, assim como a luta e disputa pela terra contra fazendeiros e a lógica de reprodução/apropriação/expropriação do capital que se materializa no Baixo Amazonas a partir dos monocultivos de soja e milho.<br><br></p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Luta pela terra, questão agrária e monocultura.</p> Gabriel da Silva Duarte Copyright (c) 2024 Território e Cidadania https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3641 Wed, 23 Oct 2024 00:00:00 +0000 Novas configurações de territorialidades e conflitos agrários do PDS Serra Azul - Monte Alegre, Pará https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3640 <p>O processo de ocupação da Amazônia brasileira, a partir dos Planos de Desenvolvimento Nacional durante o período da Ditadura Militar e consequentemente a criação de inúmeros latifúndios, acarretou diferentes mazelas às populações rurais, dentre elas, a expropriações destas no campo amazônico. Por esse viés, este artigo tem como objetivo analisar as modificações do assentamento PDS Serra Azul a partir da ótica agrária, identificando seus conflitos e a organização espacial das territorialidades. Para isso, utilizamos de referências bibliográficas acerca do conceito de Territorialidades e conflitos agrários no campo brasileiro e amazônico. Além disso, entrevistas com representantes e moradores do assentamento foram realizadas buscando dar escopo à pesquisa. Diante da política organizacional (territorialidades) e da tríade sociedade-espaço-tempo, é a pauta principal desse coletivo de assentados diante das novas territorialidades advindas dos conflitos agrários no PDS Serra Azul.</p> Maria Clara Leal Maranhao, Adenara Ferreira dos Santos, Gelcione Rodrigues Batista Copyright (c) 2024 Território e Cidadania https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3640 Wed, 23 Oct 2024 00:00:00 +0000 A educação ambiental crítica no ensino médio: analisando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 2018 e os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM) https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3636 <p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho tem como objetivo geral analisar criticamente a proposta da Educação Ambiental, pautada nos PCN e atualmente na BNCC no segmento do ensino médio, a partir da área de ciências humanas e sociais aplicadas, considerando os aspectos relacionados à ciência geográfica. Sendo os objetivos específicos analisar os PCN e a BNCC do ensino médio, considerando os conteúdos programáticos na área de ciências humanas e sociais aplicadas dentro da disciplina de geografia. Destacar a importância da educação ambiental na construção do pensamento crítico do aluno, identificando fatores que interferem nessa questão como: questões sociais, políticas e econômicas. E propor ações didáticas que potencializam a reflexão e a prática da comunidade escolar sobre a importância da educação ambiental.&nbsp;</span></p> Keterym Kelley Ferreira Oliveira, Pedro Henrique Moraes dos Santos , Leonardo de Souza Novais Copyright (c) 2024 Território e Cidadania https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3636 Wed, 23 Oct 2024 00:00:00 +0000 Análise das características físicas do município de Ferreira Gomes-AP atráves de transectos. https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3627 <p>O presente trabalho refere-se à análise dos aspectos físicos do município de Ferreira Gomes a partir do uso de transectos que geraram perfis pedológico, geomorfológico, geológico e de vegetação. O objetivo deste trabalho foi analisar as características físicas desse município usando o profile graphic. A pesquisa é do tipo qualitativa e quantitativa e ainda bibliográfica feita a partir de dados secundários e o levantamento de perfis topográficos com diferentes características físicas. Com isso, um transecto, linha ou secção através de uma faixa de terreno, ao longo da qual são registadas e contabilizadas as ocorrências do fenômeno que estão a ser estudados, foi feito de toda a área do município.</p> <p>&nbsp;</p> Ana Beatriz Araújo, Maria das Dores Maciel Copyright (c) 2024 Território e Cidadania https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3627 Wed, 23 Oct 2024 00:00:00 +0000 Desafios e perspectivas da educação quilombola no Brasil https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3604 <p>Este estudo tem como objetivo apresentar as abordagens da Educação Escolar Quilombola e seus principais desafios na atualidade, visto que esse modelo pedagógico foi pensado para promover a preservação da identidade, dos saberes e práticas culturais. Sendo assim, as Escolas Quilombolas devem oferecer uma educação de qualidade, assim como valorizar os saberes tradicionais. No Brasil, a Educação Escolar Quilombola é fundamental para garantir o direito básico à educação, que são afetadas por sistemas escolares inadequados, falta de professores especializados e apoio insuficiente do governo. Valorizar a cultura quilombola e envolver as comunidades nas decisões sobre educação, além de formar professores sensíveis a essas questões culturais, oferecem perspectivas promissoras para a promoção de uma educação de qualidade com preservação de identidade cultural quilombola. O acesso à educação deve ser integral e igualmente garantido a essas comunidades.</p> Janaina dos Santos Soares, layse Paes Antunes, Marcilene Furtado Dias Rodrigues, Samia Santa Brígida Nogueira Copyright (c) 2024 Território e Cidadania https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3604 Wed, 23 Oct 2024 00:00:00 +0000 Avaliação de riscos ambientais e vulnerabilidade na praia do Atalaia, Salinópolis, Pará https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3601 <p>Em face a importância da Geografia enquanto ciência para a compreensão da <br>dinâmica da paisagem conforme BERTRAND, considerando uma visão sistêmica entre <br>sociedade e natureza, apresenta-se esta pesquisa em conformidade a Geografia física e redução <br>de riscos de desastres. Neste contexto, mostra-se uma estratégia adaptada para a avaliação dos <br>riscos e das vulnerabilidades da interação sistêmica de uma paisagem e uma população exposta, <br>seja ela nativa ou não, no município de Salinópolis, no Estado do Pará. Dessa forma, partindo <br>dos dados quantitativos angariados pelo projeto de pesquisa “Impactos socioambientais na zona <br>costeira amazônica: estudo de caso em Salinópolis-Pará”, do grupo de pesquisa “Saberes <br>geográficos, diálogos entre ensino, pesquisa e extensão”, financiado pelo Instituto Federal do <br>Pará (IFPA), no Campus Belém, cujo o orientador deste projeto é o docente Dr. Ronaldo Braga, <br>avalia-se o processo de ocupação desordenada deste território litorâneo, mais em especifico, na <br>Praia do Atalaia, associado as inquietações que estimularam a elaboração desta pesquisa sobre <br>as discussões em relação aos riscos socioambientais que perpassaram in loco. Visto isso, nesta <br>pesquisa, propõe-se o mapeamento da Praia do Atalaia, apoiado pelas seguintes prerrogativas a <br>serem analisadas: Vulnerabilidade, sancionada pelos protocolados impactos socioambientais na <br>região; os diferentes tipos de Riscos (Físico / Ergonômico / Biológico / Acidentais / Químico), <br>referenciados por uma metodologia adaptada, utilizando o Mapa de Risco da Comissão Interna <br>de Prevenção de Acidentes – CIPA.</p> Carla Braga, LINDA Martins, Nayara Lobato, Suliane Gomes Copyright (c) 2024 Território e Cidadania https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3601 Wed, 23 Oct 2024 00:00:00 +0000 Titula Brasil: a marca do governo Bolsonaro para o avanço da contrarreforma agrária https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3594 <p>Alentejano (2020) e outros autores apontam a redução drástica de terras destinadas à reforma agrária no Brasil, associando essa queda à adoção do programa Titula Brasil, que favorece a privatização das terras. A pesquisa visa analisar juridicamente as leis que sustentam este programa e discutir seus impactos sociais e econômicos. Observa-se que o programa, ao invés de promover uma reforma agrária, fortalece a regularização fundiária em favor do agronegócio, o que tem intensificado os conflitos agrários e enfraquecido movimentos sociais do campo, como é o caso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Portanto, se conclui que o Governo Bolsonaro instrumentaliza a reforma agrária através do Titula Brasil e outras políticas relacionadas a este, dessa forma transgredindo a função social da terra prevista na Constituição de 1988 e contribuindo para a privatização das terras e o aumento das desigualdades no campo.</p> Diogo De Ávila Anunciação Copyright (c) 2024 Território e Cidadania https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3594 Wed, 23 Oct 2024 00:00:00 +0000 Racializando o olhar sob um desastre capixaba em 1985 https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3580 <p><span style="font-weight: 400;">Os desastres socioambientais são resultado da ocupação desordenada do território brasileiro, que por sua vez, é condição e produto da vulnerabilização de uma população que se aglomera em regiões reconhecidas como áreas de risco, contaminadas ou sujeitas a enchentes e deslizamentos. Nesse sentido, o enfrentamento às mudanças climáticas e às desigualdades raciais é algo que deve ser pensado de modo integrado, a fim de contemplar as dimensões das ameaças (fenômenos socioambientais) e vulnerabilidades (fenômenos sócio-históricos). Partindo da análise da trajetória da população negra no Brasil desde o período colonial, este trabalho tem como objetivo recontar a história de um desastre ocorrido em 1985 no Morro do Macaco, no Bairro Tabuazeiro, na cidade de Vitória, Espírito Santo. Como método, foi utilizado um levantamento bibliográfico e notícias em jornais impressos que noticiaram o desastre da década de 80, a fim de produzir um relato historiográfico sobre a produção de memória deste bairro. Neste contexto de ocupações irregulares que culminou no desastre ambiental devido às fortes chuvas daquele período, os resultados indicam que o processo de ocupação do Morro do Macaco foi negligenciado durante toda sua formação e evidenciado após o evento desastroso, tal como o suporte para a população desabrigada. Indicam também que, ao analisar os noticiários que relatam o desastre, há intenções de promover imaginários sobre a população através do título das matérias. O objetivo principal deste artigo é racializar o olhar sociológico sob este deslizamento e possibilitar a reflexão de outras memórias que humanizem este segmento populacional contido na região do bairro Tabuazeiro.</span></p> Matheus De Souza Copyright (c) 2024 Território e Cidadania https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3580 Wed, 23 Oct 2024 00:00:00 +0000 O Projeto de Desfavelização de Duque de Caxias: Um Olhar a Partir da Geografia Urbana https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3578 <p>A seguir será apresentado o cenário atual da favela Vila Ideal, localizada em Duque de Caxias – RJ. De início, apresenta-se fatos do projeto de desfavelização na qual ocorre e pode ocorrer neste local e em seguida, veremos o surgimento das favelas no Rio de Janeiro, entre este tema haverá também o surgimento da Vila Ideal. Por fim, destacamos com mais ênfase o que se espera desse projeto, o relacionamento do morador local com a favela, o processo de desfavelização na vida da população presente e a alienação do trabalhador na qual está realizando as obras no local, que em maior parte, é o próprio morador que está colaborando nas obras e não reconhece a si mesmo neste trabalho, neste caso, os contratados para realizar as obras em geral no local, são os próprios moradores que ali residem/residiram, assim foi dito pelo os próprios entrevistados desta área.</p> Monique Gabriella Ribeiro Cotta Copyright (c) 2024 Território e Cidadania https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3578 Wed, 23 Oct 2024 00:00:00 +0000 Editorial https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3661 <p>Editorial da revista Território e Cidadania, número 3, volume 1.</p> Akylla Cozer Chiabai Silva, Ana Paula Félix de Carvalho Silva Copyright (c) 2024 Território e Cidadania https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.agb.org.br/territorioecidadania/article/view/3661 Wed, 23 Oct 2024 00:00:00 +0000