@article{Grupos de Trabalho_2017, title={A Caravana Territorial da Bacia do Rio Doce: Mineração e territorialidades em tensão}, volume={2}, url={https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/686}, abstractNote={<p>Este texto é um exercício coletivo de sistematização das práticas e vivências compartilhadas durante a preparação e realização da <em>Caravana Territorial da Bacia do Rio Doce</em>, em abril de 2016. Ele aglutina diferentes vozes, experiências e memórias partilhadas entre/com geógrafos e geógrafas, professores, agebeanos/as, pesquisadores e educadores, comunicadores e ativistas junto às distintas comunidades, povoados, distritos e cidades atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco/Vale/BHP Billiton, em novembro de 2015. O texto apresenta uma narrativa livre e contextualizada que busca compartilhar a experiência das seções da AGB na Caravana, os sentidos e sentimentos vividos, o processo de construção, as metodologias, as articulações, as convergências e as possibilidades de luta, resistência e denúncia diante da tragédia-crime do rio Doce. A forma como se deu esta experiência, proporcionou produzir leituras compartilhadas sobre a tragédia-crime, analisar seus impactos, mobilizar ações de denúncias e reivindicações, visualizar riscos e situações de vulnerabilidade frente aos grandes projetos e apontar saídas ao desenvolvimento sob a forma de anúncios variados, experiências, projetos comunitários e outras economias mais justas, saudáveis e sustentáveis. Isso inclui experiências da agricultura familiar camponesa e agroecológica, assim como iniciativas de recuperação dos agroecossistemas e de nascentes da bacia do rio Doce, experiências de educação popular e do campo, reforma agrária, economia solidária, saúde coletiva e protagonismo das mulheres. Ou seja, este relato busca considerar uma complexa <em>geografia de experiências </em>que mergulhou/brotou nos diferentes mundos e situações encontradas ao longo da bacia do rio Doce por meio da Caravana. Assim, busca-se à memória os debates, reuniões e rodas de conversa, as visitas as comunidades atingidas, os percursos pelas áreas atingidas pelo rejeito de mineração, bem como os significados e possibilidades das distintas rotas da Caravana.</p>}, number={43}, journal={Terra Livre}, author={Grupos de Trabalho, Articulação de}, year={2017}, month={abr.}, pages={225–266} }