https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/issue/feed Boletim Campineiro de Geografia 2024-07-24T00:34:55+00:00 Conselho Editorial bcg@agbcampinas.com.br Open Journal Systems <p>O <strong>Boletim Campineiro de Geografia</strong> é uma publicação de caráter científico-cultural vinculada à AGB-Campinas, com o objetivo de proporcionar um espaço de divulgação e debate de trabalhos acadêmicos na área de Geografia (e/ou de outras áreas, desde que estabeleçam diálogo com a Geografia), na forma de artigos, resenhas de livros, traduções, discussões geográficas e entrevistas. A revista é publicada periodicamente desde 2011. ISSN: 2236-3637. Qualis: 2017-2020: A3.</p> https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3558 Entrevista: Susan Roberts 2024-07-23T01:47:49+00:00 Igor Venceslau igorvenceslau@usp.br Maria Fernanda Amorim Fossaluza maria.fossaluza@usp.br <p class="corpo-de-texto---resumo-principal" lang="en-US">A Professora Sue Roberts esteve no Brasil em Abril de 2024, quando proferiu uma conferência no Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), intitulada “Reflexões sobre uma disciplina em mutação: a natureza mutável da Geografia e algumas lições aprendidas”. Nesta entrevista, ela discute sobre a ciência geográfica e as mudanças em curso, a partir de exemplos de sua própria experiência, enquanto reflete sobre globalização, gênero, barreiras para a publicação em periódicos internacionais e outras controvérsias.</p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3542 Homenagem aos professores Bernardino Ribeiro de Figueiredo, Carlos Alberto Lobão da Silveira Cunha, Leda Maria Caira Gitahy e Renato Peixoto Dagnino 2024-07-03T22:57:56+00:00 Thiago Correa Zanini t137714@dac.unicamp.br Rafael Martins Revadam r263091@dac.unicamp.br <p>Homenagem aos docentes do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Bernardino Ribeiro de Figueiredo, Carlos Alberto Lobão da Silveira Cunha, Leda Maria Caira Gitahy e Renato Peixoto Dagnino, realizada no dia 24 de abril de 2024.</p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3563 Geometrias do poder e a conceitualização do espaço 2024-07-23T02:12:20+00:00 Doreen Massey bcg@agbcampinas.com.br André Pasti andre.pasti@ufabc.edu.br <p class="corpo-de-texto---resumo-principal"><span style="font-family: Museo Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Este ensaio resulta de uma palestra ministrada por Doreen Massey na Universidade Central de Venezuela (UCV), em Caracas, em 17 de setembro de 2007. Nele, Massey desenvolve o conceito de geometrias do poder e sua conceitualização de espaço a partir das relações de poder.</span></span></p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3556 Expediente 2024-07-23T01:05:26+00:00 Conselho Editorial bcg@agbcampinas.com.br 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3555 Editorial 2024-07-23T01:03:21+00:00 Conselho Editorial bcg@agbcampinas.com.br 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3554 Notas metodológicas de um curso de Geografia Política 2024-07-24T00:33:19+00:00 Márcio Cataia cataia@unicamp.br <p class="corpo-de-texto---resumo-principal">As notas metodológicas são apresentadas na forma de um conjunto de temas de um curso de Geografia Política destinado à graduação em geografia. Atravessando o texto, encontra-se o eixo organizador da disciplina, referido aos conflitos e às guerras. Os nexos teóricos entre espaço e política ocupam papel de destaque, e, para serem desenvolvidos, o curso está organizado em dez eixos reflexivos, que articulam conceitos, análises e narrativas. Incorporados de outros campos do conhecimento, falam a língua de várias ciências. Em âmbito metodológico, o desafio posto ao curso de geografia política é captar velhas formas estadocêntricas que permanecem, ao passo que novas arquiteturas de poder começam a despontar em um campo de forças em permanente disputa.</p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3060 Produção agroalimentar avícola no território brasileiro 2024-07-24T00:34:44+00:00 Tiago Wilian Rocha Dalmora tiagowiliamrochadalmora@gmail.com Ricardo Alberto Scherma ricardo.scherma@uffs.edu.br <p>No atual período da globalização, a atuação de grandes agentes econômicos impacta na organização espacial de diferentes regiões e as torna especializadas em determinados setores. Um dos setores que acabam consolidando essas especializações regionais produtivas é o avícola, sendo o Brasil um dos grandes atores globais no mercado de proteína de aves. Assim, o artigo procura analisar a espacialização do setor de carne de frango e a especialização regional produtiva avícola no território brasileiro. Tivemos como caminho metodológico: o levantamento bibliográfico; a análise e mensuração de dados estatísticos; o mapeamento temático e a pesquisa documental. Dessa forma, por meio dessa pesquisa e dos diferentes materiais cartográficos produzidos, torna-se possível compreendermos a organização territorial da produção avícola brasileira, identificando como essa produção ocorre extremamente concentrada em algumas porções do território.</p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3275 Território e paraísos fiscais 2024-03-18T18:37:11+00:00 Bruno Moreira Riani Costa bruno.riani@unesp.br Fabricio Gallo fabricio.gallo@unesp.br <p>Mais do que prática lateral ou irrelevante, a elisão fiscal via paraísos fiscais é constitutiva do capitalismo contemporâneo: trata-se de um procedimento generalizado cuja investigação pode ajudar a deslindar parte da configuração atual do sistema econômico. Como os paraísos fiscais são, por definição, zonas em que a taxação sobre renda, lucros e patrimônio é drasticamente reduzida em relação às jurisdições convencionais, a pessoa (física ou jurídica) interessada em reduzir a carga tributária que incide sobre seu patrimônio o transfere para praças financeiras situadas sob estas jurisdições privilegiadas, caracterizando assim esta prática que pode ocorrer dentro das margens legais dos Estados envolvidos. Assim, entendemos que este fenômeno suscita questões que merecem ser tratadas sob lentes geográficas.</p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3433 Usos do território, jogo do bicho e circuito superior marginal da economia urbana 2024-07-24T00:33:42+00:00 Leonardo Sena do Carmo leonardo.s3na@gmail.com <p>O jogo do bicho é uma atividade que surgiu no Brasil no final do século XIX, e atualmente é considerada uma das loterias mais bem-sucedida financeiramente do país. Com isso, o objetivo deste artigo é analisar o jogo do bicho como uma atividade que compõe o circuito superior marginal da economia urbana, levando em conta toda complexidade organizacional que a loteria tem adquirido recentemente. Para tanto, buscou-se um aprofundamento teórico-metodológico estruturado em três etapas principais, que são: a) o entendimento do desenvolvimento histórico da referida atividade no território brasileiro; b) um levantamento dos principais estudos em geografia humana que buscaram discutir e atualizar a teoria dos dois circuitos da economia urbana; e, c) uma investigação sobre organizações do jogo do bicho que estão presentes no município de Arapiraca (AL). A pesquisa evidenciou que atividades ditas “marginais” – a exemplo do jogo do bicho – revelam-se importantes para a análise de todo o tecido urbano ao passo que proporcionam uma dinâmica financeira na economia das cidades onde se fazem presente.</p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3127 Pequenas cidades e centralidades geográficas no Salgado Paraense 2024-07-24T00:34:06+00:00 Josenilson Melo jsmnilson@gmail.com Márcio Douglas Brito Amaral marcioamaral29@gmail.com <p>A marginalização da região do Salgado Paraense ao longo dos principais contextos econômicos da Amazônia, contribuiu para uma formação socioespacial muito particular. A inserção das cidades de Vigia, Curuçá e Marapanim, em vista da multidimensionalidade da pesca, assume um caráter de complexidade na rede urbana. O objetivo do artigo é analisar a maneira como essas pequenas cidades participam da rede urbana a partir da pesca artesanal, atividade expressa em múltiplas centralidades. A metodologia se deu pela revisão bibliográfica de cunho histórico-geográfico e de caráter teórico com vistas ao ajustamento da pesquisa aos conceitos abordados, além da realização de trabalhos de campo nas três cidades. A hipótese apresentada é de que essas pequenas cidades participam da rede urbana de maneira complexa, onde apenas o esquema de sua inserção pela centralidade econômica é insuficiente em vista da formação socioespacial da região, principalmente ao considerar a pesca como atividade multidimensional, compreendendo as cidades em questão no âmbito da centralidade socioterritorial.</p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3111 A criação do "Vale do Jequitinhonha" 2024-07-24T00:34:19+00:00 Lauanda Lopes de Souza lauanda.lopes@ufvjm.edu.br Aline Faé Stocco aline.stocco@ufvjm.edu.br Aline Weber Sulzbacher aline.weber@ufvjm.edu.br <p>Com base em uma pesquisa bibliográfica e documental, o artigo visa analisar o processo de formação da bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha, desde os primórdios de sua ocupação, em perspectiva histórica. Apresentando assim as diferentes visões que a bacia passa a incorporar, até seu processo de regionalização que ocorre em meados do século XX após intervenções estatais. Evidenciando assim um debate sobre a criação e emergência do termo “Vale do Jequitinhonha”, com intuito de apontar os atores sociais e políticos responsáveis pela produção social dessa localidade e os diferentes interesses envolvidos nesse processo.</p> <p> </p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3065 Cartografia infantil na série "Dora, a Aventureira" 2024-07-24T00:34:31+00:00 Marcos Elias Sala salamarcos@gmail.com <p>A Cartografia constitui-se como a principal porta de entrada para o desenvolvimento de habilidades de leitura, interpretação e análise do espaço geográfico. Para auxiliar professores da pré-escola e dos anos iniciais do Ensino Fundamental no processo de alfabetização cartográfica e consequente apreensão do espaço geográfico, a série “Dora, a Aventureira” se apresenta como uma importante referência, por tratar, dentre diversos fatores, da espacialização de fenômenos espaciais e das primeiras noções de relações projetivas, topológicas e euclidianas, necessárias à compreensão adequada da elaboração e interpretação de mapas. A associação destas relações ao desenvolvimento de habilidades artísticas potencializa a apreensão das espacialidades e o uso adequado de elementos da semiologia gráfica, que servirão de base conceitual para as futuras intervenções didático-pedagógicas na Cartografia e Geografia.</p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/2903 Aquidauana-MS: Planejamento urbano, moradia e periferia 2024-07-24T00:34:55+00:00 André Luiz de Carvalho andre.luiz-carvalho@ufms.br <p>Os altos índices alcançados pelo processo de urbanização no Brasil nas últimas décadas vêm mostrando a consolidação da presença de cidades e o crescimento de sua importância nas diferentes regiões do país. Localizado na porção centro-oeste do estado de Mato Grosso do Sul, centro-oeste do Brasil, o município de Aquidauana destaca-se por comandar uma rede, que inclui os municípios de Anastácio, Miranda e Dois Irmãos do Buriti. O objeto de estudo desse trabalho foi a intensificação do padrão periférico de uso e ocupação na área urbana de Aquidauana, resultante das decisões da ação planejadora do poder público. O objetivo foi discutir o planejamento a partir da reprodução do espaço urbano de Aquidauana marcado pelo aumento da pobreza, aprofundando a crise da e na cidade. A metodologia empregada foi a revisão bibliográfica, a consulta e organização de dados estatísticos e a aplicação de questionários. A pesquisa concluiu que a “racionalidade” planejadora contribuiu para intensificar o crescimento da periferia na área urbana de Aquidauana intensificando a fragmentação/segmentação desse espaço.</p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3386 A ocupação israelense das fazendas de Shebaa, no Líbano 2024-07-24T00:33:53+00:00 Paulo Brandão paulo.baqueiro@ufob.edu.br <p>Alguns intérpretes dos conflitos entre Israel e seus vizinhos do Oriente Médio apontam o interesse pelo controle de mananciais de água como um dos principais motivos para as disputas territoriais. Quanto à relação entre Líbano e Israel, há um caso que demanda atenção por ser de pouco conhecimento: trata-se das Fazenda Shebaa, uma pequena área com cerca de 35 km<sup>2 </sup>localizada no sudeste do território libanês, lindeira às Colinas de Golã. Neste escrito, o que se pretende é promover uma reflexão sobre o processo de ocupação das Fazendas de Shebaa à luz dos estudos que compõem a Geografia Política da Água. Para tanto, recorreu-se a uma abordagem dialética, amparada especialmente nos conceitos de imperialismo e subimperialismo.</p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3296 Clubes empresariais na Copa São Paulo de Futebol Júnior (2019-2024) 2024-03-18T12:50:46+00:00 Vinícius Carluccio de Andrade viniciuscandrade4@gmail.com Rafael Vidotte Mativi rafaelvidotte321@gmail.com José Antonio Lemos Veronesi joselemosveronesi@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Clubes empresariais passam a ser cada vez mais frequentes na Copa São Paulo de Futebol Júnior, maior torneio de categorias de base do futebol masculino do país. Embora contem com um pequeno número, avançam para as fases finais. Contudo, há, predominantemente, uma visão positiva e um discurso único acerca de tais empreendimentos. De maneira crítica, esse artigo se propõe a investigar as características de clubes que, na Copinha, jogam sem um time profissional (pós-base). A narrativa hegemônica prega, em equipes como essas, a “formação pessoal do atleta”. Vê-se, porém, que suas reais intenções são fortalecer um mercado internacional de transferências de jogadores, aprofundando a condição periférica brasileira diante da globalização do futebol. “Pés-de-obra”, nessa dinâmica, são coisificados e negociados como mercadorias. A partir de um levantamento das equipes, realizou-se um esforço de revisão bibliográfica para discutir o fenômeno. Os resultados apontam para a instalação de clubes empresariais na Região Concentrada, com fins de maior visibilidade no campeonato, revenda de jogadores e lucros posteriores.</span></p> 2024-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia