https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/issue/feedBoletim Campineiro de Geografia2025-01-20T18:12:28+00:00Conselho Editorialbcg@agbcampinas.com.brOpen Journal Systems<p>O <strong>Boletim Campineiro de Geografia</strong> é uma publicação de caráter científico-cultural vinculada à AGB-Campinas, com o objetivo de proporcionar um espaço de divulgação e debate de trabalhos acadêmicos na área de Geografia (e/ou de outras áreas, desde que estabeleçam diálogo com a Geografia), na forma de artigos, resenhas de livros, traduções, discussões geográficas e entrevistas. A revista é publicada periodicamente desde 2011. ISSN: 2236-3637. Qualis: 2017-2020: A3.</p>https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3719Expediente2025-01-10T19:28:34+00:002024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3726Editorial2025-01-18T22:44:02+00:00Conselho Editorialbcg@agbcampinas.com.br2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3728Nota: Lançamento do livro “Agrotóxicos e Colonialismo Químico” em Campinas2025-01-19T12:57:54+00:00Gustavo Teramatsugteramatsu@gmail.com<p>A nota registra a sessão de lançamento do livro <em>Agrotóxicos e Colonialismo Químico</em> (Elefante, 2023), da geógrafa Larissa Mies Bombardi, em Campinas, no dia 2 de agosto de 2024, com comentários sobre o contexto de sua publicação e sua repercussão.</p>2025-01-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3727Nota: V Simpósio Internacional de Geografia do Conhecimento e da Inovação2025-01-19T12:08:10+00:00Wagner Nabarrowagner.nabarro@ufrgs.br<p class="corpo-de-texto---resumo-principal" align="justify">A nota registra a participação no Simpósio Internacional de Geografia do Conhecimento e da Inovação (SIGCI), cuja quinta edição foi realizado entre os dias 30 de setembro e 02 de outubro de 2024 nas dependências do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.</p>2025-01-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3714Centralidade, competitividade e governança das cidades médias do Brasil2024-12-20T03:32:09+00:00Diana Meirelles da Mottadmmotta@gmail.comClaudio Antonio Gonçalves Eglercegler@gmail.comEderson Nascimentoederson.nascimento@uffs.edu.brFernando Luiz Araújo Sobrinhoflasobrinho@gmail.comMárcio Bruno Ribeiromarcio.ribeiro@ipea.gov.brRodrigo Almeida de Arrudarodrigo.arruda14@gmail.com<p>O ensaio aborda os resultados do projeto "Competitividade e Governança das Cidades Médias do Brasil", desenvolvido pelo IPEA. Este projeto analisa a centralidade, competitividade e governança dessas cidades, identificando tendências para subsidiar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável, infraestrutura e gestão urbana. Os principais resultados incluem a identificação de 230 cidades médias no Brasil, classificadas por centralidade urbana e potencial competitivo. A análise enfatiza o papel estratégico dessas cidades na rede urbana nacional, evidenciando sua relevância no desenvolvimento econômico regional. O estudo seleciona 70 cidades como polos estratégicos para políticas públicas, considerando a divisão do Brasil em regiões geoeconômicas como o Centro-Sul, o Nordeste e a Amazônia. A avaliação da governança urbana revelou desigualdades regionais em infraestrutura, planejamento e condições urbanas, destacando a necessidade de modernizar a gestão municipal e aprimorar conexões regionais. O estudo propõe uma metodologia robusta que pode orientar investigações futuras sobre urbanização e políticas de desenvolvimento regional.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3694Conteúdos atuais do circuito inferior da economia urbana2024-11-28T15:07:08+00:00Marcos Xaviermarcosmoraesxavier@gmail.com<p>Parcelas dos espaços das periferias da cidade de São Paulo têm sido ocupadas e utilizadas por atividades agrícolas. Estas atividades são de natureza distinta daquelas realizadas em áreas periurbanas ou no campo. Realizada pelos pobres da cidade, apresentam formas de organização e modos de fazer próprios do contexto urbano. Aquelas e aqueles que a praticam se somam aos que disputam a apropriação e o uso do espaço urbano. Trata-se de uma das expressões contemporâneas da forma como esses pobres participam da economia política da cidade, articulando circuitos espaciais de produção e círculos espaciais de cooperação próprios dessa atividade. Este artigo visa apresentar a agricultura urbana periférica como um elemento do circuito inferior da economia urbana no presente.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3579A especificidade regional como fator de atração? A instalação da BMW em Santa Catarina2024-11-03T15:55:51+00:00Matheus Ayres Wesslermatheuswessler@gmail.comFernando Mesquitafernandocmesquita@gmail.comLeila Christina Diasleiladias@hotmail.com<p>Santa Catarina ficou à margem da expansão do setor automotivo no Brasil. Essa situação muda em 2012 com a instalação da Bayerische Motoren Werke (BMW) em Araquari. Quais razões tornaram Santa Catarina atrativa para os investimentos da firma alemã? A literatura sobre localizações industriais aponta a importância dos incentivos fiscais. Apesar de relevante, uma ênfase nesse fator nos levaria a conceber um mundo homogêneo, ocultando as especificidades regionais como forças de atração da indústria. Através da noção de ativos específicos (BENKO; PECQUEUR, 2001) e da realização de entrevistas com funcionários da BMW, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e representantes do poder público, requalificamos a forma de pensar a concorrência espacial neste artigo, que objetiva demonstrar a importância da combinação de fatores locacionais para atrair a BMW para Araquari.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3551Meio técnico-científico-informacional e logística de última milha2024-07-22T21:46:31+00:00Fernanda Laize Silva de Limafernanda.laize@gmail.com<p>Este artigo busca discutir os efeitos da logística de última milha na cidade de São Paulo, observando principalmente as estratégias adotadas pelas grandes empresas para as entregas de mercadorias em favelas. A metodologia adotada incluiu revisão bibliográfica, análise de dados secundários, a partir da Pesquisa de Origem e Destino de Cargas da Companhia de Engenharia e Tráfego de São Paulo (2015), relatórios e <em>sites</em> corporativos e institucionais, revistas especializadas em logística e matérias de jornais, além de observações e coleta de dados <em>in loco</em>. Como resultados da pesquisa, constata-se que as empresas estão intensificando seus esforços para expandir suas operações logísticas, desenvolvendo estratégias adaptadas às particularidades das favelas.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3570Contribuições da Cartografia Geomorfológica ao planejamento do uso e ocupação das terras2024-08-22T22:47:26+00:00Felipe de Souza Reisfelipesouzareis01@gmail.comSarah Sampaiosarahandradegeo@gmail.comSirius de Oliveira Souzasirius.souza@univasf.edu.br<p>Entre as diversas possibilidades de avaliação dos ambientes, destaca-se a Cartografia Geomorfológica como possibilidade de análise das formas e processos do relevo e a ciência Geomorfológica apresenta sua eficácia perante a pujante ocupação das áreas naturais. Nesse sentido, este trabalho tem o objetivo de propor uma compartimentação geomorfológica do município de Pindobaçu, localizado no semiárido baiano, enquanto subsídio ao planejamento do uso e ocupação das terras. Para tanto, os procedimentos operacionais foram divididos em quatro etapas: (I) adequação de distintas propostas metodológicas de mapeamento geomorfológico à área de estudo; (II) aplicação de técnicas de estereoscopia digital; (III) o cálculo do Índice de Dissecação do Relevo, e; (IV) a interpretação e espacialização dos fatos geomorfológicos, partindo do georreferenciamento e integração dos dados com uso do software QGIS. Entre os resultados, evidenciou-se a existência de três tipos de modelados: de dissecação, aplainamento e acumulação, com distintos processos e formas associadas. No trato das questões intrínsecas ao planejamento, este trabalhou identificou áreas de riscos erosivos suscetíveis a deslocamento de blocos, bem como zonas passíveis de inundações sazonais. Os cenários de fragilidade se agravam levando em consideração o uso das terras subjacentes e as interferências antrópicas atuantes.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3599A importância dos modelos gráficos para um debate geohistórico do processo de ocupação do rio Xingu2024-09-12T23:45:37+00:00Mateus Monteiro Lobatomonteirolobato@ufpa.brRaphael Fernando Dinizdiniz@ufam.edu.brSueny Diana Oliveira de Souzasuenyhist@gmail.comKethelen Alves de Moraiskethelenmorais11@gmail.com<p style="font-weight: 400;">Os estudos geohistórico e de modelização gráfica têm sido objeto de reflexão e debate no âmbito de diversas pesquisas no campo da Geografia nas últimas décadas. Almejando contribuir para a produção do conhecimento acerca dessas questões, buscou-se no presente artigo refletir sobre a importância da modelização gráfica para o estudo da Geohistória do espaço geográfico pretérito amazônico, delimitando como recorte espacial de análise a Bacia Hidrográfica do Rio Xingu, em território paraense. Para consecução desse objetivo, a metodologia adotada fundamentou-se na realização de revisões bibliográficas acerca dos temas e objeto de investigação e, complementarmente, da produção de modelos gráficos. A partir desse exercício, concluiu-se que a ocupação da bacia se iniciou do Norte em direção ao Sul, no primeiro momento, em seguida de Leste para Oeste. Esse movimento adicionou várias dinâmicas socioespaciais no território e foi forjada pela luta de classes, desde os primeiros habitantes amazônicos até os dias atuais.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3383Urbanização turística e conservação ambiental2024-03-31T13:13:05+00:00Fábio Luís de Camposfcampos3@gmail.com<p class="Corpodetexto-Resumoprincipal">A proximidade ao mar cria no Litoral Norte (LN) uma localização singular que insere sua natureza como objeto de diferentes usos econômicos, políticos e culturais, alterando suas funções dentro da divisão territorial do trabalho (DTT) do estado. Assim, sob a perspectiva da DTT, este artigo analisa como cada forma de trabalho historicamente cria novos meios de vivência e interpretação no modo de ocupação do LN. A partir de revisão bibliográfica e pesquisa documental, estes eventos foram compilados e delimitados em três períodos: de 1500 a 1950; de 1950 a 1990; de 1990 até os dias atuais. O primeiro circunscrito pela colonização e a consolidação da cultura caiçara. No segundo, a construção de rodovias, especulação imobiliária, aumento do turismo de massa e as políticas ambientais promovem a ruptura do modo de vida tradicional caiçara, e consolidam no período atual a urbanização turística do LN, parte de uma lógica de hierarquia e consumo visual da natureza costeira que cimentam a região dentro da DTT como zona de veraneio da população mais abastada da capital paulista.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3511Combate ao desmatamento na Amazônia2024-10-22T15:06:07+00:00José Roberto Porto de Andrade Júniorjose.junior@unifal-mg.edu.br<p class="corpo-de-texto---resumo-principal">O objetivo deste artigo é analisar o combate ao desmatamento em São Félix do Xingu-PA (SFX) no período 1989-2023 e caracterizar as relações sociais que originaram diminuição e aumento do desmatamento nesse período. O referencial teórico adotado é a sociologia acontecimental, do campo da sociologia histórica. As principais técnicas de pesquisa usadas foram análise de documentos, entrevistas e dados secundários. Conclui-se no artigo que a diminuição do desmate em 2004-2014 foi produzida pela combinação de constituição de áreas protegidas (terras indígenas e unidades de conservação) com vigilância e repressão estatal, em processos históricos conflituosos, que combinaram ações de instituições estatais, produtores rurais, povos tradicionais e organizações sociais. Destaca-se também os problemas dessa política, com o seu limite mais evidente residindo na não promoção de uma transição produtiva para uma economia da biodiversidade no município. Durante o governo Bolsonaro (2019-2022), houve aumento significativo da devastação, no contexto do desmantelamento da política ambiental brasileira e de estímulos à ocupação de áreas protegidas. No primeiro ano do governo Lula 3 (2023), houve a retomada da política repressiva e uma nova diminuição do desmate.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3503O edifício tem nome2024-06-10T22:45:41+00:00Gleilson Angelo da Silvaangelosilva002@gmail.com<p>O presente trabalho tem por objetivo relacionar a verticalização no Centro de Fortaleza, capital do Ceará, a partir dos nomes dos edifícios, tendo como base uma série de taxonomias de natureza antropocultural. O recorte temporal compreende a partir de 1931, quando o primeiro “arranha-céu” da cidade foi inaugurado, o Excelsior Hotel, até 1964, ano de inauguração do edifício Palácio Progresso, estando compreendido num momento em que os eixos de verticalização estavam se especializando para além do núcleo central da cidade. Por meio de documentos, legislação urbanística, dados secundários, plantas e fotos antigas, foi possível escolher dez edifícios para analisar algumas características que pudessem exprimir no tempo e no espaço os motivos que levaram às suas respectivas denominações. A própria localização destes representa uma fase diferente da verticalização no Centro, sua importância histórica apresenta novas formas de morar e construir, novos usos e funções que lhes são atribuídas refletem o modo como a própria cidade fora construída ao longo do tempo e tudo isto pode ser analisado a partir da denominação. Dos nomes dos lugares para os edifícios, a formação de um topônimo cuja relação está ligada a fatores endógenos e exógenos, históricos, geográficos e tantos outros elementos, constrói um imaginário eivado de valores, crenças e olhares sobre o mundo. Assim sendo, a relação entre verticalização e Toponímia (estudo do nome dos lugares) permite uma leitura sobre o espaço urbano trazendo processos importantes para o entendimento das transformações ocorridas no Centro da capital.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3574O Glorioso2024-11-22T00:34:46+00:00João Victor Rocha Leãoleaojoaovitor@gmail.com<p class="corpo-de-texto---resumo-principal">No bairro da Sacramenta em Belém, a festividade de São Sebastião acompanha os setenta anos da Paróquia em nome do santo. Sendo um dos principais mártires da fé católica, estabelecido como herói que deu a vida em nome de Deus, o Glorioso São Sebastião é celebrado em diferentes países e religiões. Buscando o entendimento do fenômeno religioso e sua importância cultural, vislumbramos a partir da pesquisa a compreensão das relações que envolvem a festividade de São Sebastião no bairro da Sacramenta, tendo como luz o conceito geográfico de lugar, responsável por guiar as percepções da formação identitária atrelada ao bairro. Adotamos como caminho o estudo qualitativo da relação identidade-lugar e a realização de trabalhos de campo nos dias de festividade ao santo. A Paróquia guarda registros memoriais vivos em seus membros, da fé ao santo e das transformações ocorridas no bairro, aprofundando um saber religioso que se renova a cada geração e que concentram na igreja seu lugar de comunhão e de relação.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografiahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3546A política da morte no colonialismo químico: da Geografia do Abismo à Geografia do Caminho2024-07-08T18:15:02+00:00Johnny Daniel Matias Nogueirajohnny.cp.ufscar@gmail.comSabrina Sales Araújosabrinaraujosales@gmail.com2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Boletim Campineiro de Geografia