https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/issue/feed Boletim Campineiro de Geografia 2024-02-07T22:06:43+00:00 Conselho Editorial bcg@agbcampinas.com.br Open Journal Systems <p>O <strong>Boletim Campineiro de Geografia</strong> é uma publicação de caráter científico-cultural vinculada à AGB-Campinas, com o objetivo de proporcionar um espaço de divulgação e debate de trabalhos acadêmicos na área de Geografia (e/ou de outras áreas, desde que estabeleçam diálogo com a Geografia), na forma de artigos, resenhas de livros, traduções, discussões geográficas e entrevistas. A revista é publicada periodicamente desde 2011. ISSN: 2236-3637. Qualis: 2017-2020: A3.</p> https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3241 Psicosfera e técnica digital 2023-11-25T16:11:56+00:00 Igor Venceslau igorvenceslau@usp.br <p class="corpo-de-texto---resumo-principal">A difusão da técnica digital tem impulsionado a disseminação de imaginários, discursos e consensos. Esses são elementos da psicosfera que constitui, ao lado da tecnosfera, o meio geográfico atual, conceituado por Milton Santos como técnico-científico-informacional. Este artigo tem por objetivo apresentar uma reflexão sobre a psicosfera atual a partir da emergência e difusão da técnica digital. A psicosfera justifica e autoriza a implementação, nos lugares, de um conjunto de inovações, antecipando-se à sua chegada. Por sua vez, a própria implementação da técnica digital amplifica e potencializa a psicosfera, possibilitando a expansão de um novo modo de consumo. Por fim, propõe-se disputar outros sentidos possíveis para a técnica contemporânea.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3002 O protagonismo da perspectiva do espaço relacional no desenvolvimento de uma Geografia Feminista 2024-02-01T20:53:19+00:00 Maria Julia Buck Rossetto majubr21@gmail.com <p>A estruturação do conhecimento geográfico perpassa a falsa neutralidade espacial. Os sentidos atrelados ao desenvolvimento da Geografia evidenciam o caráter hegemônico de uma perspectiva eurocêntrica, branca, heteronormativa e masculina nas relações socioespaciais. Apesar do histórico silenciamento, o movimento feminista contemporâneo rompe com as narrativas estruturalmente aceitas enquanto absolutas e evidencia a urgência de um posicionamento que abarque as existências múltiplas de um espaço em constante processo de devir. No decorrer deste artigo estão presentes reflexões de uma Geografia Feminista defensora da pluralidade dos sujeitos e, consequentemente, de uma política relacional do espaço.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/2980 A Geografia Profético-Mítica 2023-11-17T20:33:29+00:00 Caê Garcia Carvalho cae.gcarvalgo@gmail.com <p class="corpo-de-texto---resumo-principal">Cassirer, em sua filosofia das formas simbólicas, explorando as diferenciações e o cordão umbilical comum entre mito e religião, assevera que o primeiro já é a religião em potencial, enquanto esta não pode, por sua vez, perder completamente a estrutura do mundo mítico. Navegando nestas correntezas, Dardel nos apresenta uma Geografia Mítica e uma Geografia Profética enquanto modos de experiência da realidade geográfica. O que intentamos neste artigo é mostrar como, recobrando as bases de um cristianismo primitivo, a fé (neo)pentecostal enseja um retorno-convergência da forma simbólica “religião” ao “mito”, uma via de retorno não imaginada por Cassirer. Neste contexto, busca-se apresentar a Geografia Profético-Mítica do movimento (neo)pentecostal e a dramaticidade de sua geograficidade. O debate se inicia com um preâmbulo teórico sobre as formas simbólicas e uma análise específica do mito e da religião, ao que se sucede a apresentação da constituição do pentecostalismo e sua consolidação no Brasil. Por fim, se discute a referida – e dramática – geograficidade de uma Geografia Profético-Mítica.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3032 Cartografando a indústria na Região Metropolitana de Campinas 2023-07-04T00:51:03+00:00 Lucas Pinto Seixas lucasnett97@outlook.com Lindon Fonseca Matias lindon@ige.unicamp.br <p class="corpo-de-texto---resumo-principal">O presente artigo buscou, por meio de mapeamento e periodização, compreender como os vetores de expansão urbana e crescimento industrial na Região Metropolitana de Campinas (RMC) se desenvolveram ao longo da segunda metade do século XX até 2018. Os resultados mostram que uma série de fatores econômicos, políticos e socioespaciais conduziram para uma configuração industrial distribuída ao longo das principais rodovias na região e que contribui para a ampliação das desigualdades socioespaciais no território metropolitano. Pode-se afirmar também que a indústria atuou como um importante condicionante no processo de urbanização na RMC com importantes mudanças no uso e ocupação da terra que asseguram as condições para o desenvolvimento do processo de acumulação do capital em bases capitalistas.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3062 Geografia e cinema na representação do nordeste brasileiro 2023-12-15T20:50:19+00:00 Júlia Xavier de Souza Magalhães juliaxavier.xsm@gmail.com Juscelino Eudâmidas Bezerra jebgeo@unb.br <p class="corpo-de-texto---resumo-principal">O presente estudo teve por objetivo analisar a relação entre a Geografia e o cinema, a partir da discussão sobre as diferentes formas de representação da região Nordeste do Brasil. Para tanto, fez-se uso da filmografia de Kleber Mendonça Filho, na trilogia dos filmes <em>O </em><em>s</em><em>om ao redor</em> (2012), <em>Aquarius</em> (2016) e <em>Bacurau</em> (2019). Como viés metodológico, empreendeu-se o questionamento sobre a regionalização, as representações e a paisagem fílmica. Tais investigações partiram da observação precisa dos elementos audiovisuais através do olhar geográfico para a compreensão da influência do espaço na construção narrativa cinematográfica. Dessa feita, foi possível verificar nos filmes supracitados uma ruptura na representação usual da região Nordeste ao focalizar aspectos da urbanização, da especulação do capital imobiliário, do uso de tecnologias no sertão e sua integração dialética com o mundo. Concluiu-se que sempre se tem o uso da tensão e dos conflitos entre a modernidade e o atraso, de modo que a contradição se faz sempre presente na construção da ideia de região, de cidade e da relação urbano-rural.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3022 Um olhar fronteiriço 2024-02-03T04:19:53+00:00 Ana Beatriz de Sá Neves anabeatrizdesaneves26@gmail.com Cláudia Heloiza Conte claudia.conte@uems.br <p>As relações em zonas fronteiriças são sempre muito complexas devido as especificidades &nbsp;de cada território e suas diferentes gestões. No âmbito escolar essas diferenças são ainda &nbsp;mais presentes, revelando desafios na aprendizagem e integração dos estudantes. Diante disso, esse trabalho buscou analisar a dinâmica social dos estudantes bolivianos e &nbsp;paraguaios nas escolas de fronteira do estado de Mato Grosso do Sul. Para tanto, a pesquisa foi realizada a partir de uma análise qualitativa e quantitativa afim de compreender os deslocamentos e suas características. Verificou-se que, os deslocamentos &nbsp;dos estudantes estrangeiros para as escolas brasileiras ocorrem devido à falta de infraestrutura em seu país de origem. Dentre os principais desafios que enfrentam nesse processo migratório primeiramente é destacada a falta de preparo das escolas com relação ao ensino bilingue, bem como no processo de integração. Através do levantamento bibliográfico foi possivel compreender que uma parte dos alunos sofrem xenofobia e preconceito, os levando a se isolar dos demais e buscarem seus próprios grupos a partir do sentimento de identidade. A pesquisa demonstrou ainda a importância de um olhar mais profundo nas relações de fronteira, evidenciando a necessidade de políticas públicas efetivas nesses&nbsp; territórios.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3016 Aproximações entre periferização, economia urbana e relações raciais no território da Zona Leste de São Paulo 2023-12-15T20:40:43+00:00 Luiz Felipe dos Anjos anjossluiz@gmail.com <p class="corpo-de-texto---resumo-principal">O presente artigo tem o propósito de estudar as dinâmicas do circuito inferior da economia urbana a partir da teoria miltoniana de economia espacial pelo entendimento da complementaridade entre os dois circuitos que definem a totalidade da cidade na relação centro-periferia. Ademais, observam-se as expressões espaciais das relações raciais no município de São Paulo com base em uma perspectiva descolonial em paralelo à compreensão dos usos do território marcados por uma urbanização fundamentada em uma modernização tecnológica, e em uma segregação social, econômica e geográfica, engendrando uma falta de acesso ao emprego e urbanidade. Portanto, analisam-se os nexos territoriais entre pobreza urbana, periferização e relações raciais a partir de um olhar com enfoque na Zona Leste paulistana.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3279 Expediente 2024-02-04T22:26:30+00:00 Conselho Editorial bcg@agbcampinas.com.br 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3278 Editorial 2024-02-04T22:24:33+00:00 Conselho Editorial bcg@agbcampinas.com.br 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3270 Entrevista: Jorge Blanco 2024-01-24T18:36:11+00:00 Leandro Di Genova Barberio leandro.g.barberio@unesp.br Fabrício Gallo fabricio.gallo@unesp.br <p>A entrevista apresentada faz parte de um projeto de pesquisa realizado no Instituto de Geografía da Universidade de Buenos Aires (UBA), na Cidade Autônoma de Buenos Aires – Argentina. Esse projeto conta com Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior e foi realizada sob a tutoria do professor Me. Jorge Blanco, no período de 09 de agosto de 2023 a 15 de dezembro de 2023. Diante dessa situação, houve a oportunidade de entrevistar o professor e tratar de temáticas ligadas aos processos de urbanização e mobilidade da região metropolitana de Buenos Aires. As discussões obtidas através da entrevista permitem uma compreensão social e socioespacial das problemáticas decorrentes dos modelos de planejamento urbano, ambiental e territorial. Jorge Blanco possui uma vasta experiência na docência universitária e nos distintos projetos governamentais relacionados aos modelos de planejamento. A entrevista ocorreu na sala do grupo de pesquisa Transporte y Território, no Instituto de Geografía, no prédio de Filo y Letras, na Universidade de Buenos Aires.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3156 A longa duração do genocídio 2023-09-16T13:37:02+00:00 Gustavo Glodes Blum g229467@dac.unicamp.br <p>Resenha do livro "Por uma arqueogeografia brasileira: a possibilidade de uma análise profunda do território a partir da Guerra do Contestado como exemplo prático", de Nilson Fraga, 2022.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3281 Apresentação do Dossiê 2024-02-05T17:00:50+00:00 Silvana Cristina da Silva silvanasilva@id.uff.br Tatiana Tramontani Ramos tatiana_tramontani@id.uff.br Glauco Bruce Rodrigues glauco_bruce@id.uff.br <p>Apresentação do Dossiê: “Território e neoliberalismo nas formações socioespaciais periféricas”</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3282 A agricultura digitalizada e as disparidades do campo brasileiro 2024-02-05T17:03:35+00:00 Mait Bertollo mabertollo@gmail.com <p class="corpo-de-texto---resumo-principal">Os temas do seminário "Espaço urbano, pobreza e neoliberalismo: Construção e reconstrução das práticas espaciais coletivas” e da mesa “Direito ao território: as contradições entre o nacional e o global” são importantes, urgentes e atuais porque trazem ao debate o desafio de se empreender estudos geográficos sobre a realidade em movimento e de forma interescalar, sobretudo ao tratar da intensificação do uso das redes informacionais no território, quando o meio técnico científico informacional se torna mais complexo e abrange, além da cidade, o campo. Esse processo abrange a multinacionalização das firmas e a internacionalização da produção e dos produtos, e evidencia as contradições entre o nacional e o global, especialmente na atual conjuntura em que a circulação tem cada vez mais relevância acompanhada da informação, que é imprescindível para a acumulação capitalista ligando instantaneamente e simultaneamente os lugares. Nesse contexto, propomos a discussão derivada da pesquisa que vem sendo desenvolvida.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3283 Trajetória e formação de agenda de pesquisa sobre neoliberalismo 2024-02-05T17:07:03+00:00 Márcia Pereira Cunha marcia.cunha@gmail.com Nilton Ken Ota nilton.ota@usp.br <p class="corpo-de-texto---resumo-principal">Este artigo expõe a trajetória de dez anos da “Rede Interdisciplinar de Pesquisadores na USP”, formada com o intuito de dar maior consequência aos esforços coletivos de teorização crítica, propondo ações para montagem de um programa de investigação sobre a racionalidade neoliberal, em perspectiva histórico-comparativa. O desenvolvimento da Rede indica a construção de espaço assertórico específico, de produção e circulação de análises de acordo não somente com critérios partilhados de verificação, mas, antes de tudo, segundo normatividade discursiva instituída e controlada pelo processo intelectual de trabalho. Objetiva, assim, elaborar uma teoria do autogoverno do conhecimento na própria forma do processo e organização da pesquisa.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3284 Espaço urbano, neoliberalismo e igrejas evangélicas 2024-02-05T17:10:12+00:00 Silvana Cristina da Silva silvanasilva@id.uff.br <p class="corpo-de-texto---resumo-principal">Nos últimos anos, tem sido visível na paisagem urbana as mudanças da religiosidade no território brasileiro, marcado pela transição do cristianismo católico para o cristianismo evangélico. As igrejas evangélicas expandem-se nas periferias urbanas aceleradamente; entre elas, destacamos as igrejas pentecostais influenciadas pela Teologia da Prosperidade. Estas apresentam vasos comunicantes com a racionalidade neoliberal. Trata-se de um fenômeno complexo envolvendo as dimensões culturais, políticas, econômicas, psicossociais e espaciais, mas ainda pouco estudado pela geografia urbana. Nesse sentido, buscamos neste artigo analisar e refletir sobre os nexos entre o aprofundamento dos princípios neoliberais e o crescimento das igrejas pentecostais que desembarcam em cidades pouco afeitas à cidadania territorial, cujo espaço urbano apresenta-se cada vez mais privatizado e as sociabilidades urbanas, capturadas pelas igrejas. Tal fato tem colocado centralidade nestas instituições com relação à construção de circuitos econômicos e à formação de redes de sociabilidades. Elas conformam-se em suportes material e imaterial da vida urbana, cuja cidadania plena foi negada à maioria. Entretanto, a despeito do poder exercido por essas organizações religiosas, elas ainda são pouco consideradas nas análises do urbano no território brasileiro.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3285 A Geografia do Endividamento 2024-02-05T17:14:40+00:00 Flavia Elaine da Silva Martins fesmartins@id.uff.br <p class="corpo-de-texto---resumo-principal">Esta pesquisa enquadra o endividamento como uma dimensão da violência, silenciosa e sistêmica. Com enfoque no endividamento imobiliário, busca reconhecer a geografia do endividamento imobiliário, identificando dinâmicas da produção do espaço urbano responsáveis tanto por constituir territórios potenciais da dívida quanto por interferir na velocidade de retomada de bens imóveis. Metodologicamente, a coleta de dados de leilões nos possibilita identificar e analisar os contextos de endividamento e expulsão na urbanização metropolitana. A abordagem de método nos faz acionar a ritmanálise para refletir sobre os ritmos de precarização do trabalho associados aos ritmos de pagamento das dívidas, resultando em uma composição cotidiana de jornadas de trabalho intensificadas e ampliadas, analisadas aqui a partir da identificação das patologias rítmicas. Diferentes legislações ampliaram o crédito aos consumidores, garantindo maior segurança aos credores e maior vulnerabilidade aos devedores. Desigualdades de renda e de ocupação, quando associadas à regulamentação da mulher chefe de família em programas habitacionais, demandam uma análise interseccional, uma vez que há assimetria na condição de exposição à dívida.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3287 O Ornitorrinco 20 anos depois 2024-02-05T18:52:48+00:00 Glauco Bruce Rodrigues glauco_bruce@id.uff.br Tatiana Tramontani Ramos tatiana_tramontani@id.uff.br <p class="corpo-de-texto---resumo-principal">O artigo busca contribuir com o debate sobre a dinâmica sócio-espacial brasileira contemporânea a partir dos elementos críticos do ensaio O Ornitorrinco, do sociólogo Chico de Oliveira (2003). A partir desses balizamentos selecionamos alguns processos e marcos que julgamos serem centrais para compreender a dinâmica da sociedade brasileira, como, por exemplo, a consolidação do neoliberalismo a partir dos anos de 1990, as jornadas de junho de 2013 e a eleição de Jair Bolsonaro em 2018.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3288 O avanço do neoliberalismo no cerrado brasileiro diante dos conflitos socioambientais 2024-02-05T19:29:46+00:00 Débora Assumpção e Lima deborassumpcaolima@gmail.com Mariana Leal Conceição Nóbrega mariananobrega@ige.unicamp.br Vicente Eudes Lemos Alves veudes@unicamp.br <p>O objetivo deste texto é analisar um fragmento da fronteira agrícola brasileira, que denominamos aqui de cerrados do centro-norte. Essa região vem despertando grande interesse do capital, ganhando força especialmente a partir dos anos 2000, com o abrupto interesse dos grupos econômicos pela apropriação de terras - frequentemente públicas ou pertencentes a comunidades tradicionais. Tal apropriação de terras, discutida a partir do conceito de land grabbing, juntamente com toda a estrutura material e imaterial do neoliberalismo, aprofundou-se na região dos cerrados do centro-norte, que participa do amplo processo global de reprodução do capital. A nova racionalidade e competição generalizada está cada vez mais entremeada na região, onde destacamos dois grandes processos de apropriação dos bens comuns, fundamentais para a reprodução ampliada do capital: via globalização-científica-informacional da agricultura e via financeirização da natureza. Esses processos não significaram, entretanto, um aceite passivo por parte das populações locais, as quais resistem às investidas do capital e da apropriação dos bens comuns, buscando defender seus territórios.</p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia https://publicacoes.agb.org.br/boletim-campineiro/article/view/3286 Soberania do Estado, constitucionalismo, democracia 2024-02-05T17:16:02+00:00 Pierre Dardot bcg@agbcampinas.com.br <p class="sdfootnote-western"><span style="font-family: Museo Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Texto baseado na conferência proferida por ocasião do II Seminário Internacional "Espaço urbano, pobreza e neoliberalismo: Construção e reconstrução das práticas espaciais coletivas". Tradução do francês por Pascal Rubio.</span></span></p> 2024-02-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Boletim Campineiro de Geografia